Autoescola no Japão coloca motoristas para dirigir sob efeito do álcool

Um repórter, embriagado, pode ser visto batendo em mastros e em um cone na pista da autoescola na província de Fukuoka.

A Chikushino Driving School se juntou com a polícia local na província de Fukuoka para implementar o esquema bizarro (YouTube/FBS)

Uma autoescola no Japão está oferecendo cervejas aos motoristas e então fazendo-os dirigir em uma pista para destacar os perigos de condução sob efeito do álcool.

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Um vídeo mostra um dos participantes dispostos dirigindo na pista com facilidade enquanto estava sóbrio.

Yuichiro Kodama, repórter da Fukuoka Broadcasting Corporation, conseguiu passar pelas curvas em S com facilidade e entre cones no trecho privado da autoescola nos estágio iniciais.

Mas no intervalo de 90 minutos, ele bebeu cinco uísques com soda e uma lata de cerveja, antes de passar pelo teste do bafômetro para ter certeza que ele estava embriagado o suficiente.

O vídeo então o mostra visivelmente embriagado entrando no carro enquanto se sentava ao lado da instrutora e depois batendo em mastros ao lado da via e passando por cima de um cone, em pontos parecendo que ele estava prestes a adormecer.

A Chikushino Driving School se juntou com a polícia local na província de Fukuoka para implementar o esquema bizarro.

O limite no Japão é de 15 miligramas de álcool por 100 mililitros, em comparação a 35 microgramas de álcool por 100 mililitros no Reino Unido.

Hyelim Ha, repórter do jornal Mainichi, também testou sua sorte na pista, acompanhada por Shojiro Kubota, vice-diretor da autoescola.

Após consumir uma lata de cerveja, um copo de licor de ameixa e uma dose de licor tradicional “shochu”, Ha chegou ao dobro do limite legal.

“Minhas mãos estão frias e meu coração está batendo rápido”, disse ela, acrescentando que se sentia capaz de dirigir.

Contudo, Ha teve problemas no circuito, continuando a acelerar e desacelerar intermitentemente em um trecho reto da pista sem cones.

A polícia está tentando aumentar a conscientização em relação à condução sob efeito do álcool através da campanha, 7 anos após uma colisão ter matado 3 crianças.

Fonte: Daily Mail

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Aeroporto de Kansai está afundando? Sim, mas em constante contramedidas de subsidência

Publicado em 1 de setembro de 2023, em Sociedade

As medidas para que o aeroporto não afunde são constantes, mas há preocupações com o aumento do nível do mar por conta do aquecimento global.

Foto meramente ilustrativa do terminal internacional do KIX (Wikimedia)

No ano em que o Aeroporto Internacional de Kansai (KIX), em Izumisano (Osaka), comemora o 30.º aniversário, a grande preocupação é o risco de sofrer uma submersão, segundo informações do Asagei Biz.

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Esse aeroporto movimenta mais de 10 milhões de passageiros por ano e mais cem mil voos de partidas e chegadas. É a segunda maior porta de entrada e saída aérea do Japão.

O KIX foi o primeiro aeroporto offshore do mundo, construído a 5 quilômetros da costa da Baía de Osaka, inicialmente, sobre uma ilha artificial. Há vozes indicando que desde a sua construção ocorre uma subsidência em grande escala.

A subsidência na geologia, geografia e topografia é o afundamento da superfície terrestre causado por diversos fatores como compactação do solo devido à construção de edifícios e infraestruturas pesadas, pela erosão do solo, entre outros. Nesse caso do KIX, ao parecer, é por causa do fundo submarino composto de uma camada de argila macia.

KIX afunda sim, mas desigualmente

Vista aérea das duas ilhas artificiais do KIX (Wikimedia)

Segundo informações da página web do KIX, as medidas de levantamento são constantes. No período de dezembro de 86 quando começaram as obras de aterro da primeira ilha, até a abertura do aeroporto em setembro de 1994, o volume de subsidência foi de 9,82 metros.  

No período da inauguração a dezembro de 2022, cerca de 28 anos, a subsidência foi de 3,73 metros. Portanto, em 36 anos, o total é de 13,55 metros afundados.

Em relação à segunda ilha, em utilização desde 2007, o valor é de 5,36 metros em 15 anos. O valor de subsidência é de 17,07 metros desde o início do aterro. Além disso, a subsidência média mais recente foi de 22 centímetros, ultrapassando em muito os 6 centímetros da primeira ilha.

O aeroporto tem afundado de forma desigual, mas as medidas são constantes para que não ocorra distorção da estrutura, segundo explicações no site do KIX.

Tufão de 2018 causou inundação parcial no KIX

A altitude máxima do aeroporto é de 10 metros, sendo que as áreas mais baixas só tem um metro acima do nível do mar. O tufão de número 21 em 2018 assolou toda a região Kansai e, nessa ocasião, foi a causa da inundação parcial do aeroporto, pois a água do mar invadiu alguns locais mais baixos, além da chuva.

Segundo a análise de um jornalista de aviação entrevistado pela Asagei Biz, se a subsidência ou o aumento do nível do mar devido ao aquecimento global ocorrerem em um ritmo mais rápido do que o esperado no futuro, é bem possível que o aeroporto fique submerso.

KIX em risco com o megaterremoto

Trabalho contínuo de medidas de levantamento das áreas afundadas (KIX)

Mas, ele também explicou que a gestão do KIX realiza contínuo trabalho de contramedidas, fazendo pleno uso das tecnologias mais recentes, tanto para levantar o terreno como para compactar a camada do aterro.

O jornalista aponta que a maior preocupação é se ocorrer o temido megaterremoto Nankai Trough. Além dos enormes danos causados pelo tsunami, poderá ​​ocorrer liquefação e rápida subsidência. 

Fonte: Asagei Biz

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