O Lecanemab, comercializado com Leqembi, mostrou em ensaios clínicos reduzir a taxa da progressão da doença em 27%.
Ilustrativa (banco de imagens)
O Ministério da Saúde do Japão está se preparando para aprovar formalmente nesta segunda-feira (25) a fabricação e venda de um medicamento contra Alzheimer desenvolvido pela farmacêutica japonesa Eisai e a parceira dos EUA Biogen.
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O Lecanemab, comercializado como Leqembi, será o primeiro medicamento do Japão para tratar a doença que mostrou ser eficaz em retardar sua progressão.
Tóquio determinará o preço para cobertura pelo sistema nacional de seguro de saúde do Japão.
Espera-se que o medicamento seja disponibilizado para médicos ainda este ano.
Nos EUA, onde o Lecanemab foi totalmente aprovado em julho, o tratamento custa US$26,5 mil ao ano. Ele também deverá ser caro no Japão.
O Lecanemab não cura o Alzheimer. Seu uso é limitado a pacientes nos estágios iniciais da doença.
A doença de Alzheimer ocorre quando uma proteína chamada beta-amiloide se acumula no cérebro e destrói células nervosas saudáveis, causando atrofia cerebral. O Lecanemab pode eliminar a beta-amiloide e retardar a progressão da doença.
Os resultados de um estudo clínico anunciado no ano passado mostraram que o Lecanemab reduziu a taxa de declínio cognitivo em 27%.
Fonte: Asia Nikkei