O ex-presidente da Nissan Motor, Carlos Ghosn, entrou com uma ação judicial contra a montadora e também contra as pessoas relacionadas, pedindo mais de 1 bilhão de dólares americanos, aproximadamente 147 bilhões de ienes na conversão, alegando danos à sua reputação, além de fabricação de provas e prejuízos psicológicos.
O julgamento teve início na segunda-feira (18), horário local, em um tribunal de Beirute, capital do Líbano, país para onde fugiu do Japão e reside desde então.
Ele alega que a acusação e prisão em 2018 foram resultado de uma conspiração entre os promotores e a Nissan. Os procedimentos preliminares para o julgamento foram realizados com a presença dos advogados de ambas as partes.
Carlos Ghosn foi acusado de violação da Lei de Instrumentos Financeiros ao subestimar sua remuneração nos relatórios de valores mobiliários, enquanto ocupava o cargo.
Saiu da penitenciária sob fiança e conseguiu fugir do Japão em dezembro de 2019, usando um serviço privado para voar ao Oriente Médio para se instalar no Líbano, um dos países que tem cidadania.
Há três anos, a Nissan Motor entrou com uma ação judicial contra o ex-presidente Ghosn, pedindo aproximadamente 10 bilhões de ienes em indenização por danos à empresa.
Fontes: NHK e Yomiuri