Falência da rede de salões de depilação prejudica clientes e funcionárias

Uma rede com mais de 40 mil clientes nos mais de 60 salões luxuosos de todo o país, pediu falência, revoltando as que fizeram contrato e as funcionárias.

As clientes que compraram pacotes para depilação definitiva da rede Beauty C3, cuja sede fica em Koto-ku Tomioka, Tóquio, foram surpreendidas na quinta-feira (28), com o anúncio da falência da empresa.

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Essa rede foi fundada em 2007 e tem 63 lojas em todo o país. Funcionárias e clientes foram pegas de surpresa, deixando-as indignadas, com o anúncio público do pedido de falência apresentado em 25 de setembro no Tribunal Distrital de Tóquio, o qual já está em andamento.

O total da dívida é de cerca de 8 bilhões de ienes em relação a 46 mil credores. Esta é a terceira maior falência de um salão de depilação na história.

Clientes indignadas

“No final de agosto, fiz um contrato com um salão em Quioto, mas em 2 de setembro recebi um aviso de cancelamento da reserva feita para iniciar o programa de depilação. Acabei não recebendo nenhum tratamento. Paguei 280 mil ienes por transferência bancária”, relatou uma cliente, na faixa dos 20 anos, que disse estar perplexa. Ela contou ter solicitado o reembolso no salão onde fez o contrato, mas o que ouviu foi que teria que lidar com isso na matriz, porém sem que nutrisse esperança.

A C3, que anunciava “pele lisa por toda a vida, até ficar satisfeita” e “número 1 em satisfação das clientes por dois anos consecutivos”, atraiu as mulheres com planos ilimitados, sem custo adicional, e salas privadas com decoração luxuosa.

A C3 informou que planeja transferir seus serviços de tratamento para outra empresa para atender suas clientes. No entanto, uma mulher na casa dos 20 anos que contratou serviços em um salão na província de Kochi está extremamente irritada.

“Me sinto como se tivessem fugido com meu dinheiro porque não consigo contato e não recebi nenhuma informação”, desabafou contando que desembolsou 300 mil ienes.

Funcionárias revoltadas

A falência da C3 afetou também as funcionárias. “Realmente, acho isso inacreditável. Fui informada que seria demitida apenas há quatro dias”, disse uma delas.

Também relatou que ela e suas colegas, que trabalhavam na matriz, começaram a sentir algo estranho no final do mês de agosto.

“Repentinamente fomos informadas de uma teleconferência na primeira hora de 28 de agosto, com todas as mais de 100 funcionárias da rede”, contou. Foram informadas que durante a pandemia do coronavírus a situação financeira da empresa ficou difícil e que a partir de 1.º de setembro ocorreria uma mudança na gestão.

Uma funcionária demitida disse que ficou profundamente irritada e que não recebeu o salário de agosto.

Fontes: FNN, Teikoku Data Bank e Sankei

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Cientistas no Japão se aproximam de tornar esperma e óvulos criados em laboratório uma realidade

Publicado em 29 de setembro de 2023, em Sociedade

A tecnologia poderia um dia ser usada para permitir que qualquer pessoa, incluindo as mais velhas, inférteis, solteiras, gays ou transgênero, terem crianças geneticamente relacionadas.

A GIV envolve reprogramar células do sangue ou pele de uma pessoa em célula-tronco pluripotente induzida (ilustrativa/banco de imagens)

Cientistas no Japão estão progredindo em gametogênese in vitro (GIV), um campo de pesquisa biomédica destinado a criar fornecimento ilimitados de óvulos e esperma “artificiais” de qualquer célula no corpo humano.

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A GIV envolve reprogramar células do sangue ou pele de uma pessoa em célula-tronco pluripotente induzida, que pode teoricamente se transformar em qualquer célula no corpo, incluindo células de óvulos e esperma. Essas células poderiam ser usadas para permitir que qualquer pessoa, incluindo aquelas que são mais velhas, inférteis, solteiras, gays ou transgêneros, terem filhos geneticamente relacionados.

Katsuhiko Hayashi, geneticista de desenvolvimento na Universidade de Osaka, é pioneiro no campo de GIV.

De acordo com o site NRP, Hayashi fez progresso significativo no campo, particularmente em ratos, e acredita que a tecnologia poderia ser aplicada a humanos no futuro próximo. Entretanto, ainda há desafios técnicos e éticos a serem superados.

Enquanto óvulos e esperma básicos de humanos tenham sido produzidos usando esse método, criar embriões ainda é um desafio. Pesquisadores estimam que pode levar outros 5 a 10 anos para uma prova confiável de conceito e outros 10 a 20 anos de testes de segurança antes da GIV poder ser usada em clínicas.

Enquanto o Japão esteja considerando permitir que cientistas criem embriões GIV para estudo, esses desenvolvimentos levantam questões éticas e sociais complexas que exigem consideração ponderada.

Preocupações éticas em torno da GIV são profundas, incluindo questões sobre limites de idade para criação de bebês GIV e comercialização de reprodução.

A tecnologia também poderia potencialmente ser utilizada de forma indevida para criar bebês sem o consentimento dos contribuintes genéticos e isso pode desafiar quadros jurídicos existentes. Mais pesquisa ainda é necessária para navegar nessas questões complexas.

Fonte: Next Shark

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