Japão enfrenta crescente escassez de motoristas de ônibus

Uma falta de motoristas de ônibus já está forçando operadoras a nível nacional a reduzirem o número de rotas regulares.

Ônibus nas proximidades do Castelo de Matsumoto em Nagano (ilustrativa/banco de imagens)

Autoridades do Ministério dos Transportes do Japão estão prevendo que o país terá uma escassez de 30 mil motoristas de ônibus até o ano fiscal de 2030.

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Uma falta de motoristas de ônibus já está forçando operadoras a nível nacional a reduzirem o número de rotas regulares.

A Associação de Ônibus do Japão (Nihon Bus Association) diz que 121 mil motoristas são necessários a nível nacional no atual ano fiscal que termina em março. Entretanto, as operadoras estão com escassez de 10 mil.

A associação acredita que a situação deve piorar. Prevê-se que o número de motoristas diminuirá para 93 mil no ano fiscal de 2030 com o avanço da idade e a escassez subindo para 36 mil.

A falta desses profissionais está causando reduções nos serviços.

Segundo a associação, algumas operadoras estão oferecendo salários maiores e melhores condições de trabalho para candidatos a motorista. Entretanto, ela diz que mais serviços de ônibus serão reduzidos se as empresas não tiverem sucesso em atrair mais motoristas.

Fonte: NHK

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Semicondutores causam impressionante boom imobiliário nas cidades onde se instalam indústrias

Publicado em 20 de setembro de 2023, em Economia

Onde se instalam as indústrias de semicondutores há necessidade também de residências e mais comércio, o que causou uma explosão imobiliária.

Foto ilustrativa de fabricação de semicondutores (FNN)

Os preços padrão dos terrenos de cada província do Japão foram anunciados na terça-feira (19), pelo segundo ano consecutivo, o que mostra a recuperação econômica pós-pandemia.

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Os aumentos foram observados principalmente nas três principais áreas metropolitanas de Tóquio, Osaka e Nagoia, tanto dos terrenos comerciais quanto residenciais. 

Só para ter uma ideia da valorização, a principal área comercial do Japão, Naka-ku Ginza, teve aumento pelo 18.º ano consecutivo. O metro quadrado do terreno do Edifício Meijiya Ginza chegou a 40,10 milhões de ienes, com aumento de 2% em relação ao ano anterior. 

Boom imobiliário por causa das indústrias de semicondutores

Além disso, os terrenos de duas cidades do Japão tiveram supervalorização, em comparação a 2022 e ficam fora das concorridas áreas metropolitanas.

Uma delas é a cidade de Chitose (Hokkaido), vizinha da capital Sapporo, cujos preços dos terrenos tiveram um aumento de 30,7% nas áreas residenciais.

A outra é a cidade de Ozu (Kumamoto), onde os valores dos terrenos aumentaram 32,4%, a maior taxa de variação do país.

Esse boom se deve à instalação das indústrias de semicondutores, a Rapidus em Hokkaido e da TSMC em Kumamoto.

Os investidores estão construindo hotéis e prédios residenciais, para atender à demanda. Essa foi a causa da supervalorização. Só para ter uma ideia, o metro quadrado médio da área residencial em Chitose explodiu, chegando a 98 mil ienes. Já em Ozu, o metro quadrado dos terrenos em área comercial chegaram aos inimagináveis 90 mil ienes

Fontes: FNN e Sankei 

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