Recall dos sucos de maçã e de abacaxi da Tropicana

Embora o erro descoberto não cause nenhum dano à saúde, a fabricante dessa marca irá recolher voluntariamente 52 mil unidades de sucos.

Sucos alvos do recall (JNN)

A empresa Kirin Beverage anunciou na quinta-feira (21) sobre o recall voluntário de aproximadamente 52 mil unidades de sucos embalados em caixa de papel de 900ml, de duas frutas.

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Os alvos são uma parte da produção dos sucos de maçã (トロピカーナ100%まるごと果実感アップル) e de abacaxi (トロピカーナ100%まるごと果実感パインアップル). O motivo do recall é que a empresa terceirizada, Zen’noh Hipack, de Joso (Ibaraki), confundiu os aromatizantes utilizados no processo de fabricação desses sucos.

“Os aromatizantes não contêm proteínas que possam causar alergias e não causam problemas de saúde”, esclareceu a Kirin.

As metas de coleta são aproximadamente 3,5 mil caixas contendo aproximadamente 42 mil unidades do pacote de suco de sabor maçã, e de 840 caixas contendo cerca de 10 mil unidades do suco de abacaxi, as quais têm prazo de validade até 1.º e 3 de outubro, respectivamente.

Os dois produtos foram fabricados em tanques adjacentes e cada um dos aromatizantes foi colocado acidentalmente no tanque errado.

O erro foi descoberto porque a central de atendimento da companhia Kirin recebeu 16 reclamações até quinta-feira de que o “sabor está diferente”.

O volume de vendas em 2022 foi de aproximadamente 320 mil caixas de suco de maçã e 110 mil caixas de abacaxi. O preço de varejo sugerido para ambos é 281 ienes.

O porta-voz da Kirin disse: “Pedimos nossas sinceras desculpas pela grande preocupação e inconveniência causada aos nossos clientes”.

Fontes: Nikkei e JNN

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Metal radioativo da área de Fukushima é roubado e vendido

Publicado em 21 de setembro de 2023, em Sociedade

Não há dados sobre níveis de radiação da sucata roubada, disseram as fontes, e o destino desses metais também é desconhecido.

Placa indicando radiação (ilustrativa/banco de imagens)

Trabalhadores roubaram sucatas de ferro de um local de demolição perto da planta nuclear de Fukushima Daiichi e venderam ilegalmente esses materiais potencialmente radioativos, disseram fontes.

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A demolição da biblioteca e museu folclórico da vila de Okuma, que fica dentro da “zona de difícil retorno”, foi ordenada pelo Ministério do Meio Ambiente.

A área é fortemente restrita devido a altos níveis de radiação. Visto que materiais residuais do trabalho dentro dessa zona podem estar contaminados, eles devem ser manuseados e descartados cuidadosamente.

A demolição do prédio de dois andares com espaço total de 2 mil metros quadrados foi realizada por um empreendimento conjunto entre a contratante geral Kajima Corp. do distrito de Minato de Tóquio e outras companhias.

O empreendimento conjunto ganhou licitação para concluir a demolição por cerca de ¥5 bilhões (US$34 milhões).

O trabalho preliminar começou no local em maio do ano passado, a demolição iniciada em fevereiro e o projeto foi concluído em julho.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, em 26 de julho, o empreendimento conjunto entrou em contato com o ministério para reportar que trabalhadores haviam levado materiais do local de demolição sem permissão e os venderam.

O valor dos materiais roubados é estimado entre ¥1 milhão e ¥2 milhões, de acordo com fontes.

Não há dados sobre níveis de radiação da sucata roubada, disseram as fontes, e o destino desses metais também é desconhecido.

O ministério e companhias contratantes estão se consultando com a polícia da província de Fukushima para determinar como lidar com o assunto.

Sob procedimentos normais, os níveis de radiação de todos os materiais descartados são medidos.

Se os níveis de radiação excederem 100 mil bequereis por quilo, o material é enviado a uma instalação provisória de armazenamento.

Se ficar abaixo de 100 mil bequereis, ele é enviado a um local de descarte. Se ficar abaixo de 100 bequereis ele pode ser reutilizado.

Se as sobras da zona de difícil retorno não são descartadas de acordo com esses procedimentos, isso poderia violar a lei de medidas especiais relacionada ao manuseio de materiais radioativos.

Fonte: Asahi

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