Os preços padrão dos terrenos de cada província do Japão foram anunciados na terça-feira (19), pelo segundo ano consecutivo, o que mostra a recuperação econômica pós-pandemia.
Os aumentos foram observados principalmente nas três principais áreas metropolitanas de Tóquio, Osaka e Nagoia, tanto dos terrenos comerciais quanto residenciais.
Só para ter uma ideia da valorização, a principal área comercial do Japão, Naka-ku Ginza, teve aumento pelo 18.º ano consecutivo. O metro quadrado do terreno do Edifício Meijiya Ginza chegou a 40,10 milhões de ienes, com aumento de 2% em relação ao ano anterior.
Boom imobiliário por causa das indústrias de semicondutores
Além disso, os terrenos de duas cidades do Japão tiveram supervalorização, em comparação a 2022 e ficam fora das concorridas áreas metropolitanas.
Uma delas é a cidade de Chitose (Hokkaido), vizinha da capital Sapporo, cujos preços dos terrenos tiveram um aumento de 30,7% nas áreas residenciais.
A outra é a cidade de Ozu (Kumamoto), onde os valores dos terrenos aumentaram 32,4%, a maior taxa de variação do país.
Esse boom se deve à instalação das indústrias de semicondutores, a Rapidus em Hokkaido e da TSMC em Kumamoto.
Os investidores estão construindo hotéis e prédios residenciais, para atender à demanda. Essa foi a causa da supervalorização. Só para ter uma ideia, o metro quadrado médio da área residencial em Chitose explodiu, chegando a 98 mil ienes. Já em Ozu, o metro quadrado dos terrenos em área comercial chegaram aos inimagináveis 90 mil ienes.
Fontes: FNN e Sankei