Na quarta-feira (4) foi realizada a primeira reunião de uma comissão externa, na Prefeitura da Cidade de Anjo (Aichi), para verificar como aconteceu a situação de mau atendimento a uma residente brasileira quando foi solicitar o seu ingresso no programa de assistência social, o Seikatsu Hogo.
Essa comissão também visa apresentar medidas para evitar a recorrência.
“Não podemos ajudar com seikatsu hogo a uma estrangeira sem teto”, teria dito um dos funcionários da seção para uma brasileira, em novembro do ano passado.
A brasileira procurou ajuda e as pessoas envolvidas no caso registraram a denúncia na prefeitura, a qual concedeu a inscrição no programa e também pediu desculpas.
Depois dessa ocorrência, a prefeitura decidiu compor uma comissão terceirizada com 4 profissionais, como professores universitários e advogados com conhecimento de questões de direitos humanos e seguridade social.
A reunião foi realizada de forma privada, mas a comissão informou que todas as partes envolvidas nessa ocorrência serão ouvidas: funcionário que atendeu a brasileira, o seu chefe imediato, a vítima e as pessoas que lhe deram suporte.
Também irá analisar as gravações e, depois disso, pretende elaborar uma análise. Com base nisso, pretende apresentar sugestões à prefeitura, até fevereiro de 2024.
Fontes: Chunichi e NHK