Militantes do Hamas libertaram mais duas reféns na segunda-feira (23). Eles anunciaram na mídia social que duas mulheres israelenses foram soltas, citando razões “humanitárias convincentes”.
Eles disseram que autoridades do governo do Egito e do Qatar intermediaram a libertação. Autoridades junto ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha ajudaram a transportar as mulheres para fora de Gaza.
Os militantes mantêm mais de 200 pessoas como reféns desde quando eles surpreenderam israelenses em um ataque há mais de duas semanas. Na sexta-feira (20) eles libertaram duas americanas.
Diplomatas vêm pedindo mais libertações e “pausas humanitárias”. Mais de 50 caminhões de ajuda transportando comida, água e suprimentos médicos atravessaram a fronteira egípcia para Gaza de sábado (21) até a segunda-feira. Entretanto, funcionários das Nações Unidas disseram que 100 caminhões carregados por dia são necessários para atender às necessidades dos residentes.
Líderes israelenses não permitiram a entrada de combustível fundamental para manter geradores de hospitais funcionando. O porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, disse que autoridades dos EUA estão trabalhando nisso e querem ver ajuda continuando a “fluir”.
Ele não confirmou reportagens de que eles estão pedindo que os líderes israelenses adiem uma invasão por terra.
Forças israelenses registraram cerca de 1,4 mil mortes de seus cidadãos e eles não cederam em ataques aéreos a Gaza que mataram ao menos 5 mil pessoas. Eles disseram que também lançaram invasões por terra limitadas para coletar informações.
O contra-almirante Daniel Hagari disse que eles conduziram as invasões para “matar terroristas que estão se preparando para o próximo estágio na guerra”.
Fonte: NHK