Uma explosão massiva atingiu um hospital na Faixa de Gaza na terça-feira (17). O grupo palestino Hamas diz que pelo menos 500 pessoas morreram em um ataque aéreo executado por forças israelenses.
O hospital, operado por uma organização cristã, fica no norte de Gaza. As forças israelenses pediram aos residentes na área que fugissem para o sul. Muitos dos que não conseguiram evacuar estavam se abrigando na ala do hospital quando a explosão ocorreu.
Um porta-voz do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse em uma declaração que matar centenas de pessoas em um ataque aéreo em um hospital equivale a um genocídio.
Um veículo de mídia oficial para a Autoridade Palestina reportou que Abbas cancelou sua participação em uma reunião na Jordânia nesta quarta-feira (18). O presidente dos EUA, Joe Biden, o rei Abdullah da Jordânia e o presidente do Egito, Abdel Fattaj el-Sisi planejavam se encontrar para discutir a situação em Gaza.
As forças israelenses negaram responsabilidade no bombardeio. Elas disseram que o hospital foi atingido por um lançamento falho de foguete por um grupo militante além do Hamas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em uma declaração que “terroristas bárbaros em Gaza” atacaram o hospital em Gaza, e não as forças israelenses.
Manifestantes tomaram as ruas em cidades no território palestino da Cisjordânia.
Fonte: NHK