Infestação das marias-fedidas no Japão gera alerta do governo

Segundo informações, este ano houve um aumento desses insetos, causando danos na agricultura, por isso, o alerta para as contramedidas. Mas, também incomodam em casa.

Inseto chamado popularmente de maria-fedida (@netman/Flickr)

Os percevejos verdes, popularmente conhecidos como marias-fedidas em português, ou kamemushi (カメムシ) em japonês, são motivo de alerta para o cuidado por parte do Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão (MAFF).

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Essa infestação foi constatada em 21 das 47 províncias do país, afetando não só a população, como também os agricultores.

Transformaram-se em uma praga, por isso, o MAFF recomendou medidas preventivas. Há relatos de fruticultores que tiveram as peras e os caquis atacados, sugados por eles, deixando-os deformados e com a polpa esponjosa. Os arrozais também parecem ser alvos dessa infestação, pois o arroz fica preto. Os agricultores estão enfrentando um grave problema pois estão em época de colheita e perdendo parte de sua produção, pois tanto as frutas quanto o arroz ficam imprestáveis.

Peras deformadas pelas marias-fedidas e arroz fica preto (FNN)

De acordo com uma pesquisa realizada pela província de Chiba, o número de marias-fedidas capturadas nas plantações de arroz é o mais elevado dos últimos 10 anos, e recomenda-se cautela.

Além disso, há mais de uma centena de variedades de marias-fedidas no Japão, as quais estão infestando os parques e as residências, pois se aglomeram em torno da claridade das lâmpadas, por exemplo.

O calor intenso deste ano, incluindo as noites quentes e úmidas, pode ser um dos motivos do aumento desses incômodos insetos. Foi apontado que o número pode aumentar no futuro à medida que o aquecimento global avança.

As marias-fedidas dentro de casa só incomodam com seu mau-cheiro se forem provocadas. Por isso, a recomendação é retirá-las com um lenço de papel e levá-las para fora. Ou pode usar o método ensinado na matéria, de forma inodora e não nociva.

Fontes: NHK e FNN

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Vendas da pílula do dia seguinte sem receita médica estão atrasadas

Publicado em 3 de outubro de 2023, em Sociedade

Parece que está pairando uma nuvem negra sobre essa venda sem prescrição médica, livremente nas farmácias, como havia sido anunciado antes. Era para começar no verão.

Foto meramente ilustrativa de pílula (PxHere)

Havia sido anunciado no primeiro semestre que as vendas da pílula do dia seguinte, sem prescrição médica, nas farmácias, começariam no verão deste ano.

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Mas, ainda não se vê esse contraceptivo de emergência, ou anticoncepção de emergência (AE), nas prateleiras das drogarias.

Esse tipo de produto químico é visto como um preventivo da gravidez indesejada, com 80% de chance de prevenção se tomado até 72 horas após a relação sexual.

É difícil prever se as farmácias japonesas conseguirão vender a AE, pois embora o  Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar (MHLW) tenha anunciado que permitiria as vendas sem prescrição, algo aconteceu. Também houve uma mudança no ministério de Kishida nesse meio tempo.

O recém-nomeado novo ministro dessa pasta, MHLW, Keizo Takemi, não está sendo muito bem visto pelas diversas organizações a favor da pílula do dia seguinte nas farmácias.

“Acredito que esta é uma questão muito importante. Como ministro, gostaria de considerar e estabelecer uma posição sobre como abordar esta questão”, disse ele quando assumiu.

Segundo algumas fontes, a seleção das farmácias está em curso e as vendas experimentais podem ser adiadas até ao final do ano.

Na noite de 27 de setembro foi realizada uma manifestação em frente à estação de Tóquio, com cerca de 130 participantes, entre o Dia Mundial da Contracepção (26) e Dia Internacional do Aborto Seguro (28), para celebrar a Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos (SRHR, acrônimo de Sexual and Reproductive Health and Rights).

Nessa ocasião foram levantadas questões sobre o direito limitado de escolher a contracepção, parto e aborto, incluindo a pílula do dia seguinte. Afinal, um dos direitos das mulheres do SRHR é “meu corpo, minha escolha”.

Fonte: Bengo

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