A presença das crianças é destinada a abrandar o sentimento de isolamento (ilustrativa/banco de imagens)
O som dos passos de pequenos pés e risadinhas são frequentemente ouvidos em um lar de idosos no Japão.
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Esses são os trabalhadores bebês da Ichoan Nursing Home na cidade de Kitakyushu (Fukuoka) “contratados” para abrilhantar os dias de residentes idosos, cujo próprios netos raramente visitam.
Uma das crianças que traz alegria para os cerca de 100 residentes no lar de idosos é Rena Shinohara de 1 ano e 2 meses.
Uma vez por semana, ela passa pelas portas do lar de idosos com um sorriso em sua face que é refletido naqueles de residentes que usam cadeira de rodas e bengalas.
Falando com a NBC News, Tatsuo Ojiro, de 93 anos, cujos netos raramente estão por perto, disse: “Vê-las (as crianças) me dá energia, então isso me ajuda”.
Uma outra residente, Atsuko Okamura, disse: “Quando elas vêm, elas são tão bonitinhas”.
A presença das crianças é destinada a abrandar o sentimento de isolamento prevalente com o envelhecimento, principalmente no Japão, onde um terço da população tem mais de 65 anos.
A solidão é um problema crescente no país, visto que cerca de 40% das pessoas disseram se sentir sozinhas pelo menos ocasionalmente, de acordo com uma pesquisa do governo conduzida em 2022.
Em 2021, o governo apontou seu primeiro “ministro da Solidão”, responsável por ajudar as pessoas de todas as idades a se conectarem, principalmente após a pandemia de Covid.
A diretora do lar de idosos, Kimie Gondo, teve a ideia de trabalhadores bebês há 3 anos, quando sua própria neta recém-nascida fez uma visita e ela viu o quão felizes ficaram os residentes.
“Quando vi os idosos sorrindo, percebi o poder das crianças”, disse Gondo.
“Ao simplesmente ver os bebês circulando, eles sorriem e começam a falar”.
O lar de idosos agora conta com 70 trabalhadores bebês, os quais são recompensados após seus turnos com fraldas e doces.
Fonte: News Sky