Recém-nascidos e outros pacientes no maior hospital de Gaza estão morrendo, visto que a energia falha e recursos acabam, de acordo com o Ministério da Saúde palestino, o qual disse que pelo menos 35 bebês os quais nasceram prematuramente enfrentam possível “morte a qualquer momento”.
O hospital Al-Shifa na cidade de Gaza está “fora de serviço” desde a manhã de sábado (11), de acordo com o ministério, enquanto bombardeamento pesado e combate intenso fora do complexo causou falta de energia em meio a uma escassez de combustível.
O Ministério da Saúde disse em uma declaração que 3 bebês morreram no último fim de semana, assim como mais outros 10 pacientes.
O Dr. Marwan Abusada, cirurgião no hospital que também é chefe da cooperação internacional no Ministério da Saúde, disse no sábado que um bebê morreu “porque não tínhamos eletricidade”.
Ele disse que outros 36 estavam sob risco. “Se eles ficarem nessas condições, vão todos morrer”.
Os desafios para os hospitais de Gaza continuam. Como o combate se intensifica, ambulâncias estão sob fogo, a energia está acabando e corpos se amontoam em um aumento esmagador de pacientes.
A maioria dos hospitais da Faixa de Gaza está fora de serviço, de acordo com o ministro da saúde palestino. O hospital Al-Quds na cidade de Gaza se juntou à lista no domingo (12), disse a Sociedade do Vermelho Crescente e não está mais operacional.
No domingo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que abririam rotas de evacuação a partir do Al-Shifa e de outros 2 hospitais na cidade de Gaza: Al-Rantisi e Al-Nasr. Em uma declaração, a FDI disse que soldados “abriram e asseguraram uma passagem a qual permite que a população civil evacue, a pé e de ambulância” dessas instalações.
Fonte: NBC News