O número de casos de sífilis, uma infecção bacteriana transmitida principalmente através de contato sexual, continua a aumentar em ritmo recorde no Japão.
De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID), havia 12.965 casos de infecção por sífilis desde 12 de novembro.
O número supera aquele para o mesmo período no ano passado, que foi o maior desde 1999 quando o atual método de compilação de dados teve início.
O total anual deve ser uma nova alta recorde pelo 3º ano consecutivo.
Áreas com elevada densidade populacional reportaram mais pacientes, com 3.173 casos em Tóquio e 1.726 em Osaka.
Entretanto, os casos também vêm aumentando em áreas menos populosas desde o ano passado.
Embora a sífilis possa levar a sintomas graves se deixada sem tratamento, a doença pode ser curada com uma injeção ou administração oral de antibióticos.
Grávidas podem passar a infecção para seus bebês, que então podem nascer com sífilis congênita. Relatos de tais casos também estão em alta.
O NIID confirmou 32 casos desde 4 de outubro, ultrapassando o recorde de 23 registrados em 2019.
A Sociedade Japonesa para Doenças Infecciosas Pediátricas criou um manual para testes e tratamento de sífilis congênita, visto que poucos médicos sabem curar a doença.
As gestantes, normalmente, são submetidas a testes de sífilis, mas algumas mulheres podem se infectar durante a gravidez ou não passarem por teste.
Fonte: NHK