Estudante estrangeiro e sua família, prestes a serem deportados, obtêm visto

Este deve ter sido o primeiro em Kansai após a política do governo das medidas de socorro às crianças estrangeiras que estão sem permissão de residência.

O estudante estrangeiro mostra seu Zairyu Card depois de sair da Imigração (ABC)

Um estudante estrangeiro, aluno do colegial, 16 anos, que nasceu e cresceu em Osaka, mas não tinha status de residente e estava solicitando o de refugiado, recebeu permissão especial para permanecer no Japão.

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Acredita-se que esta seja a primeira vez que essa permissão especial foi concedida na região de Kansai desde que o governo anunciou uma política para emitir permissão especial de permanência para crianças e adolescentes que estariam sujeitas à deportação.

Os pais desse aluno estrangeiro fugiram da perseguição de um país da Ásia, vieram ao Japão e ele nasceu em Osaka. Sem status de residência, a família estava em uma situação difícil, pois após o terceiro pedido de refugiado recusado, entrariam na lista da ordem de deportação. Mas, com a mudança na legislação da Imigração em agosto, surgiu uma luz, pois o governo anunciou que permitiria um visto especial para que os filhos dessas famílias, como a dele, pudessem continuar seus estudos.  

A família foi à sucursal da Agência de Imigração de Osaka na terça-feira (12). O colegial recebeu visto de estudante internacional e seus pais de atividades designadas.   

“Estou feliz por ter obtido a permissão especial para ficar. Agora posso me deslocar para outras províncias. Fico feliz em pensar que posso ir a vários lugares”, disse o garoto. Além disso, seus pais poderão trabalhar. “Meu muito obrigado, de coração, a todos que nos ajudaram”, declarou o pai.

Os filhos de estrangeiros em situação ilegal que tenham até 18 anos, frequentem a escola, poderão ser beneficiados dessa permissão especial para continuar legalmente no país.

Fontes: Asahi e ABC

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Japão aprova cobertura do seguro público para novo medicamento contra Alzheimer

Publicado em 13 de dezembro de 2023, em Sociedade

O preço oficial estabelecido do medicamento deverá ser de ¥2,98 milhões por ano para um paciente que pesa 50Kg.

Análise científica da Alzheimer em hospital, imagem conceitual (banco de imagens)

Um painel consultivo de saúde do Japão aprovou nesta quarta-feira (13) a cobertura do seguro público de saúde para um novo medicamento contra Alzheimer desenvolvido pela farmacêutica japonesa Eisai Co. e sua parceira nos EUA, a Biogen Inc.

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A decisão foi tomada pelo Conselho Médico de Seguro Social Central, que aconselha o ministro da Saúde.

O preço oficial estabelecido do medicamento deverá ser de ¥2,98 milhões por ano para um paciente que pesa 50Kg.

O medicamento, o lecanemab, será coberto pelo seguro médico público a partir de 20 de dezembro e colocado em uso clínico até o fim do ano no mínimo.

O ministério aprovou a produção e venda do medicamento no Japão em setembro.

Nos EUA, o medicamento foi formalmente aprovado em julho, com seu preço de venda situando-se a US$26,5 mil por ano.

No Japão, medicamentos caros são cobertos pelo chamado sistema de benefício de despesas médicas de alto custo, o qual limita os gastos diretos dos pacientes, então grande parte das despesas para o lecanemab serão bancadas pelo seguro médico público.

Espera-se que o medicamento desacelere a progressão dos sintomas em pacientes que se encontram nos estágios iniciais da doença.

Em um ensaio clínico, a administração de 18 meses do medicamento para tais pacientes reduziu o declínio em função cognitiva em 27% comparado com aqueles para os quais o tratamento não foi administrado, de acordo com a Eisai.

Fonte: Yomiuri

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