Com a ocorrência do trágico Terremoto da Península de Noto do Ano Reiwa 6 e réplicas que não param, centenas ou milhares de pessoas que saíram de suas casas buscaram abrigo dentro dos carros e também nos centros comunitários ou ginásios esportivos, usados como alojamento provisório.
O professor Kazuhiko Hanzawa, da Universidade de Niigata, que vem fazendo pesquisas sobre a síndrome da classe econômica, explica que esse quadro clínico não acontece somente durante ou após uma longa viagem de avião, com pouco espaço para movimentar as pernas.
Pode acontecer com pessoas que dormem dentro dos carros e também no chão frio de um ginásio esportivo. Isso pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos ou trombos nas veias das pernas.
Há risco de morte súbita se o coágulo sanguíneo viajar para os pulmões. Por isso, o professor recomenda beber bastante água, sem se preocupar com quantas vezes vá ao banheiro. No frio, as pessoas não ingerem água o suficiente, mas é importante.
Nos abrigos onde as pessoas estão evacuadas, é desejável instalar camas de papelão o mais rápido possível para manter distância do chão. Se for inevitável dormir sobre o chão ou dentro do carro, o professor recomenda caminhar ou massagear as panturrilhas pelo menos uma vez a cada 4 a 5 horas.
O professor investigou sobre a síndrome da classe econômica após o Terremoto de Chuetsu, em Niigata, no ano de 2004, e também após o Grande Terremoto ao Leste do Japão, em 2011.
Portanto, siga as recomendações do pesquisador.
Fonte: Sankei Shimbun