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O prefeito de uma das cidades disse que 90% das 6 mil famílias perderam suas casas. Outros prefeitos dizem unissonamente que faltam água e suprimentos.
Na terça-feira, 2, fumaça saindo na cidade de Wajima, em Ishikawa, por causa do incêndio gigantesco (FNN)
As cidades mais afetadas pelo Terremoto da Península de Noto do Ano Reiwa 6, da província de Ishikawa, necessitam ajuda urgentemente.
O prefeito da cidade de Suzu disse: “A cidade está em estado de destruição. 90% das casas das 6 mil famílias da cidade foram completamente ou quase completamente destruídas“. Ele acrescentou que “tudo está em falta, incluindo água, alimentos, leite e fraldas para as crianças e produtos de higiene feminina”, mostrando a gravidade da situação do flagelo.
Além disso, prevê que “os cortes de água e de energia continuarão por um longo período de tempo em toda a área”. Solicita especificamente ao governo da província que o ajude no fornecimento de água e alimentos.
O prefeito de Anamizu também revelou que “a cidade sofreu danos catastróficos, com nove casas destruídas, resultando na perda de vidas”. Na terça-feira estava ansioso para saber quando os suprimentos chegarão. “Aproximadamente 200 pessoas do Monte Bessho (Besshodake) solicitaram resgate”, mas que o acesso pelas estradas não é possível, mostrando um cenário difícil.
O prefeito da cidade de Noto também apelou na segunda noite desde o terremoto, dizendo que “foi devastador. Solicito urgente o fornecimento de suprimentos”.
Em Wajima, a área do mercado, um dos pontos turísticos e centro de compras da comunidade local, com mais de mil anos de atividade, continuou ardendo em chamas até a tarde de terça-feira. Ainda não se sabe quantas centenas de casas foram incendiadas. Um prédio de 7 andares tombou, ficando completamente destruído.
Assista a um vídeo produzido pelo Mainichi, da cidade de Noto.
O outro vídeo foi feito um dia depois do terremoto, na cidade de Suzu.
Fontes: Mainichi, JNN e FNN
