Uma mulher foi resgatada no sábado (6) de uma casa que desabou na cidade de Suzu (Ishikawa), 5 dias após o forte terremoto que abalou a província na costa do Mar do Japão, enquanto o número de mortes em decorrência do tremor passa de 120 com mais de 200 pessoas desaparecidas, de acordo com autoridades.
Um membro da família da mulher disse que ela tem na faixa de 90 anos.
Suzu é uma das cidades costeiras que foi duramente afetada pelo terremoto de magnitude 7,6 que ocorreu na Península de Noto em 1º de janeiro.
O terremoto é o primeiro a matar mais de 100 pessoas no Japão desde os abalos sísmicos de Kumamoto em 2016 que causaram 276 óbitos incluindo aqueles relacionados ao desastre.
O terremoto de 1º de janeiro causou danos estruturais extensos na província de Ishikawa, e funcionários da cidade de Wajima acreditam que há cerca de 100 locais onde as pessoas ainda estão presas sob construções que desabaram.
Autoridades ainda estão enfrentando dificuldades para entregar suprimentos devido a estradas danificadas pelo terremoto em Ishikawa, onde cerca de 30 mil pessoas estão em cerca de 370 abrigos.
Alguns abrigos tinham acesso limitado, ou nenhum, a água corrente para ser usada em banheiros, causando problemas de higiene e de saúde mental.
O governo da província de Ishikawa está planejando construir casas temporárias para residentes acometidos, mas a construção não começará até o dia 12 de janeiro.
Réplicas continuam a sacudir a região de Noto, incluindo um de magnitude 5,3 que registrou 5+ na escala de intensidade sísmica japonesa, que vai até 7, na manhã de sábado (6).
Fonte: Mainichi