Nestlé admite que usou tratamentos proibidos em águas minerais

A lei francesa proíbe qualquer tratamento desinfetante de águas minerais, as quais devem ser seguras para beber quando saem de suas fontes.

As marcas de água mineral Perrier e Vittel estavam sendo tratadas com processos proibidos (banco de imagens)

A principal vendedora de água engarrafada do mundo, a Nestlé Waters, admitiu que usou tratamentos de “segurança alimentar” ilegais em seus produtos que desconsideram a lei francesa.

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Confirmando uma reportagem do site de notícias Les Echos, a Nestlé disse que havia passado algumas marcas de água mineral, como a Perrier e Vittel, por luz ultravioleta e filtros de carbono ativo “para garantir segurança alimentar”.

A gigante dos alimentos disse que “perdeu a noção sobre a importância em se adaptar aos regulamentos”, mas enfatizou que todas as marcas envolvidas agora cumprem com as exigências francesas.

O grupo também reportou que alertou as autoridades francesas sobre o processo em 2021.

Entretanto, a Nestlé não deixou claro imediatamente quando ela parou de tratar a água mineral vendida sob as marcas Perrier, Vittel, Hepar e Contrex.

A lei francesa proíbe qualquer tratamento desinfetante de águas minerais, as quais devem ser seguras para beber quando saem de suas fontes.

A água de torneira, em contraste, é desinfetada antes de ser classificada por potável.

A Nestlé mantém que houve “mudanças no ambiente em torno de suas fontes, o que algumas vezes pode ser difícil manter estabilidade de características vitais” na água – designadamente a ausência de poluição e composição mineral.

De acordo com uma investigação conjunta realizada pelo jornal Le Monde e a Unidade de Investigação da Rádio França, o escândalo remonta ao ano de 2020, quando um funcionário da fábrica Sources Alma relatou o uso ilegal de tratamentos de água.

Uma investigação realizada pela Agência Nacional de Fraudes (DGCCRF) descobriu que a Nestlé Waters era uma das companhias que estavam usando tais práticas.

O governo francês foi informado na época, mas não realizou ações até 2021.

Ele pediu à Agência Regional de Saúde (ARS) que organizasse 32 inspeções e descobriu que um terço das marcas de água engarrafada não cumpriam com os regulamentos.

Fonte: RFI

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Ataques houthi contra navios impactam rede global de fornecimento

Publicado em 31 de janeiro de 2024, em Notícias do Mundo

Os rebeldes houthi do Iêmen vêm atacando embarcações, dizendo que eles estão fazendo isso para mostrar solidariedade ao Hamas.

O número de ataques desde novembro passou de 30, levando principais companhias marítimas a evitarem a rota e viajarem em torno do Cabo da Boa Esperança (ilustrativa/banco de imagens)

O conflito no Mar Vermelho está causando um efeito grave sobre a distribuição global e produção.

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Os rebeldes houthi do Iêmen vêm atacando embarcações, dizendo que eles estão fazendo isso para mostrar solidariedade ao Hamas.

O número de ataques desde novembro passou de 30, levando principais companhias marítimas a evitarem a rota e viajarem em torno do Cabo da Boa Esperança.

A viagem leva de 7 a 20 dias a mais e incorre custos extras. Valores de frete dispararam em 180% desde o início do conflito Israel-Hamas.

A fabricante de detergente Gechem é uma das principais companhias na Europa que está enfrentando dificuldades com as consequências econômicas.

Ela importa ingredientes da China e Taiwan, e entregas estão com atraso de 2 semanas.

“Nunca antecipamos essa crise. A situação ficará muito difícil no próximo mês. Não temos a expectativa de que os materiais cheguem no prazo”, disse a CEO da companhia, Martina Nighswonger.

Custos de transporte estão aumentando para os navios que continuam a navegar pela rota do Mar Vermelho. Autoridades no porto italiano de Trieste dizem que uma razão é o gasto ainda maior com seguro.

Além disso, companhias precisam trocar de navios durante a jornada para ocultar suas identidades a fim de reduzir o risco de serem atacadas, acrescentando outro peso financeiro.

“Comercialmente é um desastre. Infelizmente o custo pode aumentar ainda mais”, disse um representante da indústria marítima na Itália.

Empresas japonesas também estão sendo afetadas.

A Suzuki Motors suspendeu operações em uma fábrica na Hungria por 7 dias em janeiro, citando atrasos na chegada de peças do Japão.

Hiromasa Goto, pesquisador no Centro Marítimo do Japão, disse que como os ataques continuam, a interrupção na rede de fornecimento global também seguirá.

Mesmo assim, ele disse que a situação não terá um impacto significativo sobre negócios japoneses, visto que o país importa petróleo e outros recursos de outras partes do Oriente Médio ou América do Norte.

Fonte: NHK

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