Uma pesquisa conduzida por uma associação de obstetras e ginecologistas no Japão revelou que o número de gestantes diagnosticadas com sífilis no ano passado foi de mais de 370, o triplo em relação a um estudo conduzido há 8 anos.
“A sífilis é uma doença curável se tratada cedo, então, encorajamos mulheres preocupadas a se consultarem com um ginecologista”, orientam especialistas.
Em reposta ao aumento recente nos casos de sífilis no país, a Associação de Obstetras e Ginecologistas realizou um questionário visando aproximadamente 2 mil instituições médicas que realizam partos. Respostas foram recebidas de 1.346 instalações.
De acordo com resultados da pesquisa, entre as aproximadamente 455 mil grávidas que deram à luz ano passado nas instalações entrevistadas, 376 estavam infectadas com sífilis.
Isso representa uma taxa de infecção cerca de 3.3 vezes maior do que a pesquisa anterior conduzida em 2016.
Em relação ao tempo do diagnóstico, 80.9% foram descobertos durante o pré-natal.
Entretanto, casos em que a infecção foi detectada como resultado de não receber pré-natal e proceder com o parto contaram por 14,5%, um aumento da pesquisa anterior.
Além disso, houve 28 casos de sífilis congênita, onde a infecção foi transmitida da grávida para o feto e, embora não conclusivamente ligada à doença, também houve 8 ocorrências de natimorto.
“Essa pesquisa cobre cerca de 60% da taxa de nascimentos nacional, então, o número verdadeiro de grávidas infectadas com sífilis pode ser maior”, disse o professor associado Eijiro Hayata da Universidade Toho.
Visto que a sífilis pode ser curada se tratada logo, pedimos às mulheres que estão preocupadas que busquem orientação de um ginecologista”.
Fonte: News on Japan