Na chamada “batalha da primavera”, quando os sindicatos dos funcionários das grandes empresas negociam o aumento do salário base, as duas montadoras – Honda e Mazda – apresentaram suas respostas na quarta-feira (21).
A Honda respondeu integralmente à exigência da Honda Motor Labor Union (本田技研労組), cuja negociação teve início em 14 deste mês, informando que o aumento do salário base mensal será de 20 mil ienes. Esse é o maior valor desde 1989.
E tem mais, a Honda concederá um bônus de 7,1 meses de salário padrão, o mais elevado de todos os tempos. Informou, também, um adicional de 1,5 mil ienes ao salário base mensal como investimento no desenvolvimento das habilidades dos funcionários.
O aumento será aplicado também aos salários iniciais, de quem ingressa na empresa. Serão 11,3 mil a mais somando 262.300 ienes para os graduados em curso universitário e de 10,5 mil ienes, resultando em 203.400 ienes para os formados no colegial.
Mazda também responde positivamente
No mesmo dia, a Mazda também respondeu integralmente à exigência do sindicato de aumento salarial de 16 mil ienes por mês. Esse é o maior valor a ser acrescido no salário base mensal, desde 2003. É o terceiro ano consecutivo que a Mazda atende à exigência completa do sindicato.
Também aprovou o bônus de 5 a 6 meses, o que significa um aumento de 0,3 mês em relação ao ano anterior.
A Diretora Executiva da Mazda, Tomiko Takeuchi, disse na coletiva de imprensa online: “Tomamos esta decisão com o desejo de proteger os meios de subsistência não apenas de nossos funcionários, mas também de nossos parceiros comerciais locais”, expressando esperança de que o aumento salarial se estenda às empresas parceiras de negócios.
Há uma esperança que essas respostas das duas montadoras na “batalha de primavera” reflitam nas negociações das demais empresas japonesas.
Por outro lado, a Toyota Motor, a maior fabricante de automóveis, ainda não respondeu à exigência da federação dos sindicatos, de níveis recordes de aumento do salário base mensal e do bônus.
Nas negociações de 2022 e 2023 a Toyota Motor respondeu integralmente às demandas.
Fonte: Yomiuri