Representantes do sindicato geral do Grupo Toyota em coletiva de imprensa na quarta-feira (Nagoya TV)
A “batalha da primavera” dos sindicatos do Grupo Toyota Motor para este ano já começou, e as chamadas demandas do base up (ou ベア, acrônimo), aumento da base salarial na tradução livre, estão no nível mais alto desde 2000.
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Na quarta-feira (14), a Federação Trabalhista de Toda a Toyota, composta pelos sindicatos do Grupo Toyota Motor, apresentou à administração o pedido da chamada “batalha da primavera”.
Um total de 121 sindicatos industriais solicitaram melhorias nas bases salariais, sendo que o valor médio de aumento proposto foi de 16.358 ienes, 3.607 ienes a mais que no ano passado, maior nível desde 2000.
Quase 90% dos sindicatos, ou 108, solicitaram um pagamento único equivalente a um bônus de “5 meses ou mais”. Isso significa uma média de 5,2 meses.
A resposta da administração do Grupo Toyota Motor está prevista para 13 de março.
Trabalhadores das pequenas e médias empresas dependem desses resultados
O lado patronal das grandes empresas deverá apresentar uma resposta aos sindicatos sobre a “batalha da primavera”, em meados do próximo mês.
Depois disso, começam as negociações entre as empresas de pequeno e médio porte e os funcionários, por isso, a sociedade está atenta aos resultados das grandes.
Sindicato dos funcionários da Daihatsu prefere garantir o emprego
No mesmo dia, o sindicato dos funcionários da Daihatsu também apresentou a solicitação da “batalha da primavera” à montadora. Mas não foi de aumento da base salarial como os sindicatos da Toyota, considerando priorizar os esforços para restaurar a confiança à luz do recente escândalo.
Assim, a solicitação foi somente do bônus, equivalente a 5 meses de salário, pois ele faz parte do sustento dos funcionários.
Esta é a primeira vez em 11 anos, desde 2013, que o sindicato dos funcionários da Daihatsu desiste do pedido do base up, e a solicitação do bônus é do nível mais baixo de todos os tempos.
“Dada a situação atual da empresa, o sindicato deve primeiro priorizar a restauração da confiança. Do ponto de vista de garantir o emprego, chegamos à conclusão de não solicitar o base up”, disse o sindicalista.
Fontes: CBC TV, Nagoya TV, NHK e NetDenjd