Houve uma série de casos de escassez de cabos elétricos usados para construção e reforma, e alguns dos principais fabricantes estão voltando a receber novos pedidos este mês. No entanto, em muitos casos, a entrega leva vários meses, e o Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI) declarou que a situação está melhorando, mas existe a possibilidade de que a escassez de alguns cabos continue até o verão deste ano.
As quatro principais fabricantes de cabos elétricos usados em construções civis pararam de receber novos pedidos entre agosto e dezembro do ano passado, pois não conseguiram manter a produção devido a um aumento acentuado nos pedidos das empresas de construção.
Como resultado, houve vários casos em que as empresas de construção não conseguiram garantir as quantidades necessárias, e há preocupações de que isso possa causar atrasos nas obras de todo país.
Quatro fabricantes continuam produzindo em sua capacidade total, mas duas delas voltaram a receber novos pedidos este mês para cabos de baixa tensão.
No entanto, a retomada dos pedidos de “cabos de alta tensão“, que são usados para receber eletricidade do exterior dos edifícios, foi adiada a partir do dia 1º deste mês devido ao terremoto na Península de Noto e a outros fatores, e ajustes estão sendo feitos no momento.
De acordo com as previsões anunciadas pelas empresas, o tempo entre o recebimento do pedido e a entrega será de duas semanas a cinco meses para cabos de baixa tensão, e de quatro a oito meses para cabos de alta tensão.
“Esperamos que a escassez de cabo seja resolvida entre o final de abril e maio. A situação também está melhorando para os cabos de alta tensão, mas como leva tempo para entregar, a escassez pode continuar até o verão“, comenta o ministério.
A Associação de Fabricantes de Fios e Cabos Elétricos do Japão declarou: “A causa detalhada da escassez de cabos é desconhecida. Não há problemas com as linhas de produção e elas continuam operando em sua capacidade total, e algumas empresas voltaram a receber pedidos. Continuaremos a dar suporte a todas as empresas”.
Fonte: NHK