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Governo japonês quer atrair mais trabalhadores estrangeiros e cria novo visto

| Política

O primeiro-ministro quer abolir o atual sistema de estagiário técnico e criar um para o ‘desenvolvimento do emprego’.

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Estrangeiros sendo treinados no seu país de origem antes de virem ao Japão (Flickr)

Na sexta-feira (9), o governo japonês realizou uma reunião com os ministros relevantes sobre a aceitação e coexistência de recursos humanos estrangeiros no Gabinete do Primeiro-Ministro, quando se decidiu sobre a política de abolir o sistema de formação de estagiários técnicos e criar um novo denominado “desenvolvimento do emprego”, na tradução livre, para o 育成就労 (ikusei shuro).

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A proposta do novo visto tem por objetivo formar os recursos humanos estrangeiros até um determinado nível de qualificação ao longo de três anos, conduzindo-o à residência de médio e longo prazo. 

A mudança de local de trabalho pode ser restringida por até dois anos em cada área. O governo planeja apresentar um projeto de lei relacionado à sessão plenária da Dieta.

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O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse na reunião que “na perspectiva de tornar o nosso país um país escolhido por recursos humanos estrangeiros, prosseguiremos com o trabalho de revisão do sistema”.

Esse novo visto de desenvolvimento do emprego (育成就労) tem foco em assegurar novos recursos humanos, para oferecer treinamento a fim de que o trabalhador chegue ao nível do chamado tokutei gino ichigo (特定技能1号), podendo avançar para o próximo nível (特定技能2号), que permite a esse estrangeiro residir indefinidamente no Japão, trazendo sua família.

O visto tokutei kino ichigo, que pode ser traduzido livremente como trabalhador com habilidades específicas n.º 1 permite a permanência por 5 anos.

No atual sistema de formação de estagiários técnicos, não se pode mudar de local de trabalho, e muitos deles desaparecem devido ao ambiente difícil. Não são poucos os casos de violação dos direitos humanos dos estagiários técnicos

Além disso, à medida que se intensifica a competição por recursos humanos estrangeiros com países como a China, tem sido salientado que há necessidade de reformar o sistema para facilitar a vinda e o trabalho dos estrangeiros, a fim de resolver a escassez de mão-de-obra. 

Fontes: Nikkei e FNN


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