Um empresário aposentado de 89 anos morreu em decorrência de uma “overdose” de suplementos de vitamina D cujas embalagens não alertavam sobre os riscos de consumo excessivo, de acordo com reportagem do site The Independent em 29 de fevereiro.
David Mitchener da cidade de Oxted, Surrey, na Inglaterra, tinha níveis fatalmente altos de vitamina D em seu organismo quando foi levado ao Hospital East Surrey em maio do ano passado. Ele estava sofrendo de uma condição chamada de hipercalcemia – um acúmulo de cálcio no corpo associado ao consumo em excesso de vitamina D.
Ele morreu 10 dias depois.
O incidente levou um médico-legista em Surrey a emitir um relatório pedindo a órgãos regulatórios que ordenassem alertas claros em embalagens de suplementação em relação a perigos sobre o consumo em excesso.
O relatório sobre “prevenção de futuras mortes” de Jonathan Stevens enfatiza que faltaram informações nos suplementos consumidos por Mitchener por um mínimo de 9 meses em relação a riscos específicos ou efeitos colaterais associados ao consumo excessivo”.
Em seu relatório, ele alertou que suplementos vitamínicos “podem ter riscos potencialmente muito graves e efeitos colaterais quando tomados em excesso”.
Stevens acrescentou que as “atuais exigências em embalagens não pedem que esses riscos e efeitos colaterais sejam descritos no rótulo”.
Fonte: The Independent