O número cada vez maior de certas coisas escondidas na escuridão do fundo do mar pode ter um grande impacto nas nossas vidas no futuro.
Foram vistos coisas brancas e oscilantes no fundo do mar, a 2,4 mil metros de profundidade, na Baía de Suruga (Shizuoka).
Além dessa baía no Japão, foram vistas as mesmas cenas em todo o mundo, inclusive na Fossa das Marianas, a uma profundidade de mais de 10 mil metros.
Em geral, as pessoas tendem a pensar que os resíduos plásticos nos oceanos fiquem na superfície do mar, mas grande parte deles acaba indo para o fundo, se tornando um lixo permanente, levando a uma grave poluição ambiental.
Os mares ao redor do Japão são locais de depósito desse tipo de lixo por conta das correntes oceânicas. Por isso, avalia-se que a quantidade de microplásticos, partículas com aspecto granular, é 27 vezes maior que a média mundial.
As pesquisas prosseguem e, em janeiro de 2024, foi constatado que o plástico pode ser decomposto por microrganismos mesmo no fundo do mar.
“O Japão usa muitos plásticos. São definitivamente necessários fazer esforços para reduzir os materiais plásticos descartáveis. Todos no mundo devem trabalhar juntos para encontrar medidas que evitem que esse tipo de lixo vaze para os oceanos”, aponta Ryota Nakajima, pesquisador-chefe da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia Marinha e Terrestre (JAMSTEC).
Fonte: ANN