Paul Alexander, que viveu décadas em um ‘pulmão de ferro’, morre aos 78 anos

Paul Alexander, que passou grande parte da vida em um pulmão de ferro depois de contrair poliomielite quando criança, morreu aos 78 anos.

Pulmões de ferro salvaram milhares de crianças durante a epidemia de poliomielite dos anos 1950 (ilustrativa – Wikimedia Commons/National Museum of Health and Medicine)

Paul Alexander, que viveu grande parte da sua vida em um pulmão de ferro depois de contrair poliomielite quando criança, morreu aos 78 anos após diagnóstico de Covid.

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O residente do Texas, nos EUA, ficou paralisado do pescoço para baixo aos 6 anos devido à doença e continuou a se tornar uma figura inspiradora, graduando-se em uma escola de direito, escrevendo um livro de memórias e pintando com auxílio de um pincel que ele segurava com a boca.

Em uma atualização de uma página de arrecadação de fundos que foi criada para custear suas contas médicas e acomodação, o organizador Christopher Ulmer anunciou: “Paul Alexander, o homem do pulmão de ferro, morreu ontem, 12 de março”.

“Sobrevivente da poliomielite quando criança, ele viveu mais de 70 anos dentro de um pulmão de ferro. Em vida, Paul foi para a faculdade, se tornou advogado e autor de publicações. Sua história viajou o mundo, influenciando positivamente pessoas em todo o globo. Ele era um exemplo incrível que continuará a ser lembrado”.

O anúncio citou o irmão de Alexander, Philip, o qual disse que o dinheiro já levantado seria usado para pagar as despesas de funeral.

Enquanto Alexander tenha passado grande parte de sua vida no respirador mecânico – que usava pressão para bombear ar artificialmente para seus pulmões – ele não estava completamente confinado a ele.

Alexander aprendeu a respirar ao engolir ar e forçá-lo garganta abaixo, permitindo que ele representasse clientes no tribunal, viajasse de avião e participasse de protestos de direitos de deficientes.

Entretanto, em seus últimos anos de vida, Alexander estava praticamente confinado à máquina de 300Kg.

Pulmões de ferro salvaram milhares de crianças durante a epidemia de poliomielite, mas eram destinados apenas para serem usados por períodos curtos.

Assim que vacinas foram administradas no fim dos anos 1950, eles desapareceram amplamente e outros dispositivos de respiração que eram inseridos diretamente na garganta se tornaram comuns.

Alexander disse que preferia não passar por cirurgia invasiva e continuou a viver no pulmão de ferro, tornando uma das últimas pessoas no mundo a fazer isso. Os médicos não esperavam que ele viveria por tanto tempo.

Fonte: The Guardian

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Toyota acata exigências dos sindicatos para aumentos salariais

Publicado em 14 de março de 2024, em Economia

Além dos aumentos dos salários-base a Toyota irá conceder o maior bônus da história. Agora, o foco fica nos trabalhadores não regulares e haken das empresas de pequeno e médio portes.

Logo da Toyota Motor (NHK)

A chamada batalha da primavera (春闘, lê-se shunto), ou negociações salariais, estava aguardando a resposta da Toyota Motor, já que outras montadoras e outras grandes empresas do Japão já anunciaram, todas atendendo às premissas dos sindicatos.

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Na quarta-feira (13), a Toyota Motor respondeu integralmente às exigências dos diversos sindicatos em relação aos aumentos salariais e bônus, pondo fim às negociações. Este é o quarto ano consecutivo que a maior montadora do mundo responde positivamente.

Dependendo da categoria, os aumentos são diferentes e, no caso mais elevado, os funcionários receberão 28.440 ienes a mais agregados ao salário-base. Em relação ao bônus, foi fixado o valor equivalente a 7,6 meses de salário mensal, o maior de todos os tempos.

“Com vistas ao futuro, atenderemos às demandas dos sindicatos por salários e bônus, com a esperança de aumentar o poder humano de todos que trabalham na Toyota”, disse o presidente da Toyota Motor, Tsuneharu Sato.

Como ficam os trabalhadores não regulares e haken

O foco daqui para frente será saber se o aumento salarial se estenderá às pequenas e médias empresas e aos trabalhadores não regulares, incluindo os haken shain, conduzindo ao ciclo econômico virtuoso que a gestão Kishida almeja.

Desde o começo do mês de fevereiro os sindicatos dos trabalhadores não regulares e haken vêm clamando para o aumento salarial, a fim de alcançar salários sustentáveis, já que o custo de vida da população vem aumentando seguidamente.

No ano passado, havia mais de 21 milhões de pessoas no Japão com empregos não regulares, representando 37% da força de trabalho total. Uma grande parte deles trabalha para fornecedores ou subcontratados das grandes indústrias e empresas. 

Mas, os trabalhadores irregulares e haken, sem uma representatividade forte como os grandes sindicatos, dependem das empresas empregadoras. Fica a expectativa se terão um aumento salarial que acompanha a curva ascendente dos aumentos de preços dos produtos e serviços.

Fontes: Nagoya TV, Tokai TV e NHK

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