Influencer é condenado pela morte do filho alimentado com ‘luz do sol’

O bebê morreu em decorrência de pneumonia e desnutrição, consequências das regras alimentares bizarras que foram impostas a ele.

O bebê morreu em decorrência de pneumonia e desnutrição (ilustrativa/banco de imagens)

Um influencer russo, conhecido por suas crenças alimentares extremas e métodos de cuidados parentais não convencionais, foi condenado a 8 anos de prisão após a morte de seu filho de 1 mês.

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Maxim Lyutyi, descrito como “fanático radical da comida crua”, enfrentou o julgamento do tribunal no domingo (14) pela morte de seu filho, Kosmos. A criança morreu quando estava sendo levada a um hospital em Sochi, Krasnodar.

O bebê morreu em decorrência de pneumonia e desnutrição, consequências das regras alimentares bizarras que foram impostas a ele.

O experimento peculiar de Lyutyi, inspirado na força lendária dos quadrinhos do herói Superman, envolvia sujeitar Kosmos a uma dieta vegana extrema, “prana”, o que significava que o bebê tinha que se sustentar com alimentos infundidos com energia espiritual e luz do sol.

O influencer, que ostenta um número considerável de seguidores no Instagram, compartilhava abertamente seus métodos não ortodoxos de criação de filhos na mídia social, pressionando a mãe da criança, Oksana Mironova, a aderir as suas restritivas regras alimentares as quais até a impediam de amamentar o filho.

As tentativas frustradas de Mironova para nutrir seu bebê em segredo eram oprimidas pela crença firme de Lyutyi na “dieta da luz do sol”.

Galina, mãe de Mironova, manifestou remorso por não intervir antes, recontando o isolamento gradual da filha sob a influência manipulativa de Lyutyi. “Oksana vivia como um porquinho-da-índia”, lamentou ela.

O infortúnio alcançou o clímax com a morte de Kosmos devido à desnutrição severa em 8 de março de 2023.

Eventualmente, Lyutyi confessou seu papel na morte do filho, pedindo clemência na condenação, citando negligência ao invés de intenção maldosa.

Em meio à conclusão do julgamento, promotores estão defendendo uma condenação de prisão de 8 anos e meio para Lyutyi mais uma multa de cerca de US$1.000.

Enquanto isso, Mironova também foi condenada, a 2 anos de “trabalho correcional”.

 

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Fonte: Business Today

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Nestlé adiciona açúcar a produtos para bebês em países mais pobres

Publicado em 18 de abril de 2024, em Notícias do Mundo

Uma ONG suíça enviou amostras de produtos alimentícios infantis da Nestlé vendidos na Ásia, África e América Latina a um laboratório belga para testes.

Nos principais mercados da Nestlé na Europa não há açúcar adicionado nas fórmulas para bebês (banco de imagens)

A Nestlé, a maior empresa de produtos do consumidor do mundo, adiciona açúcar e mel a fórmulas infantis e produtos de cereais vendidos na maioria de países mais pobres, contrária às diretrizes internacionais destinadas a prevenir obesidade e doenças crônicas, segundo um relatório.

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Defensores da Public Eye, uma organização não governamental (ONG), enviaram amostras de produtos alimentícios infantis da multinacional suíça vendidos na Ásia, África e América Latina a um laboratório belga para testes.

Os resultados, e verificações das embalagens dos produtos, revelaram açúcar adicionado na forma de sacarose e mel em amostra do Nido, uma marca de fórmula infantil de seguimento destinada a crianças com idade igual ou superior a 1 ano, e do Cerelac, um cereal voltado àquelas entre 6 meses e 2 anos.

Nos principais mercados da Nestlé na Europa não há açúcar adicionado nas fórmulas para bebês. Enquanto alguns cereais destinados a crianças mais velhas contenham açúcar adicionado, não há nenhum em produtos que visam bebês entre 6 meses e 1 ano.

Laurent Gabarell, especialista em agricultura e nutrição na Public Eye, disse: “A Nestlé deve colocar um fim a esses padrões de duplo perigo e parar com a adição de açúcar em todos os produtos para crianças com menos de 3 anos, em todas as partes do mundo”.

A obesidade é um problema cada vez maior

A obesidade é um problema cada vez mais crescente em países de baixa e média renda.

As diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a região europeia dizem que açúcares adicionados ou agentes adoçantes não devem ser permitidos em qualquer alimento para crianças com menos de 3 anos.

Enquanto nenhuma orientação tenha sido especificamente produzida para outras regiões, pesquisadores dizem que o documento europeu continua igualmente relevante para outras partes do mundo.

Testes nos produtos, incluindo no Brasil

Testes em produtos da Cerelac vendidos na Índia mostraram, em média, mais de 2,7g de açúcar adicionado para cada porção.

No Brasil, onde o Cerelac é conhecido como Mucilon, descobriu-se que 2 de 8 produtos não tinham açúcar adicionado, mas os outros 6 continham 4g para cada porção. Na Nigéria, 1 produto testado tinha até 6,8 g.

Enquanto isso, testes em produtos da marca Nido, que tem vendas mundiais de mais de US$1 bilhão, revelaram variação significante nos níveis de açúcar.

Uma porta-voz da Nestlé disse que a companhia reduziu a quantidade total de açúcares adicionados em seus portfólios de cereais infantis em 11% no mundo na última década e continuou a reformular produtos para reduzi-las ainda mais.

Fonte: The Guardian

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