Frango e café poderão ter aumento de preço no Japão, seguidos da laranja do Brasil

O Japão depende parcialmente da soja e café, mas muito dependente do frango e da laranja do Brasil.

Cena dramática do Rio Grande do Sul (©Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O pior desastre de inundações do Brasil ocorreu no Rio Grande do Sul, desde o fim do mês de abril, o que tirou a vida de 169 pessoas, continua-se a busca de 56 desaparecidos e mais 806 pessoas foram feridas.

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Esse desastre no sul do Brasil, além de outras anomalias climáticas em outros locais podem causar escassez de alimentos no Japão.

Maioria do frango vendido no Japão vem do Brasil

Devido às recentes enchentes no Brasil, existe a possibilidade do preço do frango aumentar.

Isso ocorre porque o Brasil é responsável por aproximadamente 70% do frango importado pelo Japão, e a parte sul do Brasil, que é uma grande região produtora dessa ave, foi severamente danificada pelas fortes chuvas recentes.

Além disso, o estado é produtor de grande parte da ração para essas aves, por isso, o impacto é significativo.

Seguido da laranja brasileira, o café e a soja

Sacas de cafés do Brasil (PM)

Há escassez de suco de laranja brasileiro, que representa cerca de 60% do importado pelo Japão, e as vendas desse suco foram suspensas uma após a outra.

Além disso, também estão sendo sentidos os efeitos do intenso calor e da seca que duraram do outono de 2023 até este ano no Brasil.

O Brasil é responsável por mais de 30% dos grãos de café importados pelo Japão, mas o preço mais que dobrou em relação aos cerca de 2 mil dólares por tonelada em janeiro de 2023, passando a 4.338 dólares/ton. A consequência foi que os principais fabricantes de café do Japão aumentaram o preço em cerca de 20% em janeiro. E poderá ficar ainda mais caro.

E tem mais. Como a produção da soja diminuiu no país que fica do outro lado do mundo, que representa cerca de 20% da importação, o preço do óleo de soja poderá subir.

Fontes: ANN e Agência Brasil

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Tragédia sem precedentes em Papua-Nova Guiné mata mais de 2 mil pessoas

Publicado em 28 de maio de 2024, em Notícias do Mundo

Um deslizamento mortal soterrou milhares de pessoas vivas em um vilarejo em Papua-Nova Guiné.

Foto do deslizamento que soterrou 2 mil pessoas vivas do vilarejo em Papua-Nova Guinés (Emmanuel Eralia via Channel 4 News)

Um responsável da Papua-Nova Guiné afirma que o número de mortos pelo deslizamento foi três vezes superior à estimativa da ONU, e o governo solicitou formalmente ajuda internacional enquanto uma agência da ONU analisa o cálculo.

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Um funcionário do governo de Papua-Nova Guiné disse às Nações Unidas que se acredita que mais de 2 mil pessoas tenham sido enterradas vivas no deslizamento de terra ocorrido na sexta-feira (24) e pediu formalmente ajuda internacional. Para se ter uma ideia da dimensão do desastre, calcula-se que a área do deslizamento seja de 3 a 4 estádios de futebol.

Segundo a BBC, os moradores locais relataram que parecia uma “bomba explodindo”, no momento do deslizamento mortal

O número do governo é aproximadamente o triplo da estimativa da ONU de 670 mortos no interior montanhoso da nação insular do Pacífico Sul. Os restos mortais de apenas seis pessoas foram recuperados até agora.

As estimativas das vítimas variaram muito desde o desastre e ainda não está claro como as autoridades determinaram o número de pessoas afetadas.

O número de mortos de 670 foi calculado pela aldeia de Yambali e pelas autoridades da província de Enga, com base no soterramento de mais de 150 casas pelo deslizamento de terra. A estimativa anterior era de 60 casas. No entanto, segundo o Guardian News o vilarejo abrigava 3.998 pessoas.

O gabinete do primeiro-ministro da Papua-Nova Guiné, James Marape, não respondeu aos pedidos de explicação sobre a base da estimativa do governo de 2 mil pessoas. Marape prometeu divulgar informações sobre a escala da destruição e perda de vidas quando estiverem disponíveis.

Determinar a escala do desastre é difícil devido às condições desafiadoras no terreno, incluindo a localização remota da aldeia, a falta de telecomunicações e a guerra tribal em toda a província.

Pelo menos 26 guerreiros tribais e mercenários foram mortos numa batalha entre duas tribos em guerra em Enga, em fevereiro, bem como um número não confirmado de transeuntes.

A falta de dados fiáveis do censo por parte do governo nacional também aumenta o desafio de saber quantos estão potencialmente mortos.

O governo estima que a população da Papua-Nova Guiné seja de cerca de 10 milhões de pessoas. No entanto, um estudo da ONU realizado em 2022, utilizando dados como fotografias de satélite de telhados, estimou que a população poderia chegar aos 17 milhões. Há décadas que não é realizado um censo preciso no país.

Assista ao vídeo do Channel 4 News para ter uma noção desse desastre.

Fontes: Euronews, Guardian e BBC

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