Rio Grande do Sul ainda em estado de calamidade, com 100 mil casas destruídas

As equipes de resgate ainda buscam pelos desaparecidos e o número de mortes subiu para 100 pessoas. O povo brasileiro solidário se empenha no voluntariado.

Foto de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul (©Gustavo Mansur/ Palácio Piratini via Agência Brasil)

No Rio Grande do Sul o número de municípios assolados pelas trágicas chuvas desde a semana anterior subiu para 417 do total de 497, ou seja, são 84%. Cerca de 100 mil casas – residências, condomínios e edifícios – foram destruídas ou danificadas e esse número poderá aumentar.

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O cenário é desesperador, jamais visto antes, pois há cidades que foram completamente destruídas

O número de mortes aumentou para 100, causadas por efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, enchentes, inundações, deslizamentos e desmoronamentos.

De acordo com a Defesa Civil, há ao menos 128 pessoas desaparecidas em todo o estado do Rio Grande do Sul. O boletim divulgado ao meio-dia de quarta-feira (8), horário de Brasília, informa que cerca de 1,45 milhão de pessoas já foram afetadas pelas consequências das chuvas.

Conforme o boletim, há 163.720 desalojados – pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Muitas delas esperam o nível das águas baixar para voltar para casa. E 66.761 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, sem ter para onde ir, precisaram se refugiar em abrigos públicos municipais. Ao menos 372 pessoas se feriram.

Para piorar, chuva, vento e frio no RS

Meteorologistas preveem que parte do estado deve voltar a ser atingida por chuvas intensas e fortes rajadas de vento a partir de hoje. Segundo o Centro de Hidrografia da Marinha, a faixa litorânea entre as cidades de Chuí, no Rio Grande do Sul, e Laguna, em Santa Catarina, pode ser afetada pela passagem de uma frente fria, com ventos de até 88 quilômetros por hora.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta para que pessoas resgatadas de áreas atingidas pelas chuvas não retornem a estes locais. “O solo dessas localidades ainda está instável, com o terreno alagado e perigo de deslizamentos”, disse a tenente Sabrina Ribas, da comunicação da Defesa Civil.

Se não bastasse a falta de colchões, suprimentos e água, em muitos locais ainda sem energia elétrica, a população do Rio Grande do Sul ainda terá essas intempéries como ventos fortíssimos e temperaturas muito baixas por causa do ar polar, o que requer agasalhos de inverno e cobertores.

Assista ao vídeo de um civil trabalhando no resgate. A solidariedade e o empenho dos civis brasileiros têm sido fundamentais nessa tragédia.

Veja outro vídeo de voluntários resgatando os animais.

Fontes: Agência Brasil e UOL

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