Tragédia sem precedentes em Papua-Nova Guiné mata mais de 2 mil pessoas

Um deslizamento mortal soterrou milhares de pessoas vivas em um vilarejo em Papua-Nova Guiné.

Foto do deslizamento que soterrou 2 mil pessoas vivas do vilarejo em Papua-Nova Guinés (Emmanuel Eralia via Channel 4 News)

Um responsável da Papua-Nova Guiné afirma que o número de mortos pelo deslizamento foi três vezes superior à estimativa da ONU, e o governo solicitou formalmente ajuda internacional enquanto uma agência da ONU analisa o cálculo.

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Um funcionário do governo de Papua-Nova Guiné disse às Nações Unidas que se acredita que mais de 2 mil pessoas tenham sido enterradas vivas no deslizamento de terra ocorrido na sexta-feira (24) e pediu formalmente ajuda internacional. Para se ter uma ideia da dimensão do desastre, calcula-se que a área do deslizamento seja de 3 a 4 estádios de futebol.

Segundo a BBC, os moradores locais relataram que parecia uma “bomba explodindo”, no momento do deslizamento mortal

O número do governo é aproximadamente o triplo da estimativa da ONU de 670 mortos no interior montanhoso da nação insular do Pacífico Sul. Os restos mortais de apenas seis pessoas foram recuperados até agora.

As estimativas das vítimas variaram muito desde o desastre e ainda não está claro como as autoridades determinaram o número de pessoas afetadas.

O número de mortos de 670 foi calculado pela aldeia de Yambali e pelas autoridades da província de Enga, com base no soterramento de mais de 150 casas pelo deslizamento de terra. A estimativa anterior era de 60 casas. No entanto, segundo o Guardian News o vilarejo abrigava 3.998 pessoas.

O gabinete do primeiro-ministro da Papua-Nova Guiné, James Marape, não respondeu aos pedidos de explicação sobre a base da estimativa do governo de 2 mil pessoas. Marape prometeu divulgar informações sobre a escala da destruição e perda de vidas quando estiverem disponíveis.

Determinar a escala do desastre é difícil devido às condições desafiadoras no terreno, incluindo a localização remota da aldeia, a falta de telecomunicações e a guerra tribal em toda a província.

Pelo menos 26 guerreiros tribais e mercenários foram mortos numa batalha entre duas tribos em guerra em Enga, em fevereiro, bem como um número não confirmado de transeuntes.

A falta de dados fiáveis do censo por parte do governo nacional também aumenta o desafio de saber quantos estão potencialmente mortos.

O governo estima que a população da Papua-Nova Guiné seja de cerca de 10 milhões de pessoas. No entanto, um estudo da ONU realizado em 2022, utilizando dados como fotografias de satélite de telhados, estimou que a população poderia chegar aos 17 milhões. Há décadas que não é realizado um censo preciso no país.

Assista ao vídeo do Channel 4 News para ter uma noção desse desastre.

Fontes: Euronews, Guardian e BBC

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Buracos são encontrados em tela instalada para impedir vista do Monte Fuji

Publicado em 28 de maio de 2024, em Sociedade

A montanha mais alta do Japão pode ser vista acima de uma loja de conveniência na cidade de Fujikawaguchiko na província de Yamanashi.

Os orifícios são largos o suficiente para tirar fotos com um smartphone (NHK)

Vários buracos foram encontrados em uma tela preta que foi instalada para bloquear a vista do Monte Fuji sobre uma loja de conveniência da Lawson na província de Yamanashi.

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A tela foi instalada para evitar o incômodo de turistas indo ao local para tirar fotos.

A montanha mais alta do Japão pode ser vista acima da loja na cidade de Fujikawaguchiko na província.

Como fotos da vista viralizaram na mídia social, a área em torno da loja se tornou um local muito procurado, atraindo inúmeros turistas estrangeiros.

Entretanto, alguns estavam atravessando a rua movimentada em frente à loja de conveniência e entrando em propriedade particular sem permissão para tirar fotos.

A cidade instalou uma tela sintética preta ao longo da calçada em torno da loja na semana passada para ocultar a vista.

Entretanto, autoridades da cidade disseram à NHK que cerca de 10 buracos de aproximadamente 1cm de diâmetro foram encontrados na tela. Os orifícios são largos o suficiente para tirar fotos com um smartphone.

As autoridades disseram que das 10h às 16h há guardas de segurança no local, e elas acreditam que os buracos foram feitos quando ninguém estava em serviço. Elas estão considerando respostas, incluindo reparar tela.

O prefeito Hideyuki Watanabe disse que há outros lugares na cidade onde a pessoas podem desfrutar da vista do Monte Fuji, então esforços serão realizados para promover esses locais.

Fonte: NHK

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