Vítima do golpe do My Number amarga prejuízo de 3,5 milhões de ienes

O golpista falsificou o My Number de uma figura pública, trocou e adquiriu um smartphone, além de usar o dispositivo para fazer compras.

Imagens de frente e verso do My Number (Pref. Kiyose, Tóquio)

Uma postagem no X, durante o feriado de Golden Week, chamou a atenção do público e da imprensa. A vítima explicou que o malfeitor usou um cartão My Number falsificado com seus dados, como documento de identificação, “trocou” o smartphone da operadora SoftBank por um modelo novo e fez compras no valor de 2,25 milhões de ienes. Resultado: o prejuízo total foi de 3,5 milhões de ienes e ainda ficou sem smartphone.

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A vítima foi um político, representante municipal de uma cidade da província de Osaka. Ele relatou para o Flash que descobriu o dano por volta das 15h de 30 de abril. “O sinal do meu smartphone caiu e não voltou mais. Fui a uma loja da operadora SoftBank por volta das 19h, quando fui informado que o modelo foi trocado”, explicou. “Mas, como? Pois estou aqui”, teria dito ao atendente.

O funcionário verificou e constatou que foi “trocado” pelo modelo mais recente do iPhone em uma loja da operadora em Shibata, na cidade de Nagoia (Aichi). Explicou que não conhece esse local da cidade de Nagoia e tampouco saiu de Osaka, por isso foi descoberta a fraude, pois foi informado que o malfeitor usou o My Number como documento de identificação.

Os danos não pararam aí

Além de ter ficado sem o seu smartphone funcionando, o app PayPay foi utilizado para pagar táxi, transferir dinheiro e pagar conta em um 7-Eleven. Também, o cartão SoftBank foi usado e perdeu 130 mil ienes.  

Mas, não imaginou que o malfeitor iria comprar um relógio Rolex Daytona, no valor de 2,25 milhões de ienes, de forma online, em uma relojoaria sofisticada em Ginza, através do Yahoo Shopping, em 1.º de maio. E o golpista indicou para ir retirar o relógio de luxo na loja. 

A vítima fez contato com a relojoaria e com a administradora do cartão de crédito, as quais informaram que a venda foi realizada porque passou na análise de crédito. 

Conseguiu suspender uma outra compra do bandido, de um outro Rolex de 950 mil ienes, em uma outra loja. Também conseguiu recuperar seu número de telefone celular.

A vítima foi à delegacia registrar queixa desse golpe do My Number. Ao parecer, não foi ato de uma única pessoa mas de uma organização criminosa. Por ser uma figura pública, tinha seu nome completo, data de nascimento e número de telefone celular divulgados na sua página web. Esses dados foram utilizados para criar um My Number falsificado.

No final das contas, parece que a verificação da identificação do cartão My Number só é feita por meio de inspeção visual, sem verificar o número no verso nem conferir o chip IC.  

Depois de ter passado por esses danos e pelo susto, o político apagou os dados importantes de sua página web oficial.

A sua preocupação agora é que outras pessoas possam ser alvo desse golpe e, para evitá-lo, disse que gostaria que as operadoras de telefonia celular realizassem verificações duplas presumindo que existam documentos falsificados em circulação.

Cuidado com seus dados pessoais

Diante do relato dessa vítima, é conveniente verificar os dados do perfil nas redes sociais

O que se pode aprender com esse caso é:

  • Não coloque seu nome completo
  • Não divulgue seu número de telefone
  • Não informe seu endereço
  • Use uma foto que seja difícil de ser reproduzida no My Number ou carteira de habilitação falsificados
Fonte: Flash 

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Mulher é presa por jogar filho deficiente em canal infestado de crocodilos

Publicado em 7 de maio de 2024, em Ásia

A mulher disse que seu marido considerava o filho um peso e eles discutiam frequentemente sobre isso.

O menino de 6 anos foi jogado em um canal ligado ao rio Kali que é infestado por crocodilos (ilustrativa/banco de imagens)

Uma mulher foi presa no sul da Índia por jogar seu filho deficiente de 6 anos em um canal infestado de crocodilos após uma discussão com seu marido, disse a polícia.

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O corpo desmembrado do menino, que tinha deficiência auditiva e na fala, foi recuperado do canal no distrito de Uttara Kannada no estado de Karnakata no domingo (5).

Savitri, de 32 anos, culpou seu marido, Ravi Kumar de 36 anos, por forçá-la a jogar o filho no canal, disse um policial ao Hindustan Times. Kumar também foi preso.

Ela disse que seu marido considerava o filho um peso e eles discutiam frequentemente sobre isso.

“Após uma briga sobre o mesmo assunto ter piorado na noite de sábado (4), Savitri jogou o filho em um canal residual ligado ao rio Kali que é infestado por crocodilos por volta das 21h” disse o inspetor da polícia Krishna Barakeri ao jornal.

Savitri disse que seu marido a torturou mentalmente e disse para jogar o filho no canal. “Meu marido é responsável. Ele costumava continuar dizendo deixe ele morrer que tudo que ele faz é comer”, teria dito ela à polícia.

Após os vizinhos terem alertado a polícia, mergulhadores foram enviados para procurar o menino, entretanto, a operação de busca teve que ser suspensa até o dia seguinte porque já tinha escurecido.

O corpo do menino foi encontrado na boca de um crocodilo e recuperado após o animal ter sido capturado, disse a polícia. O corpo tinha vários ferimentos, marcas de mordida e sem um braço.

A mulher, que trabalha como empregada doméstica, e o marido, um pedreiro, foram presos por acusações de assassinato, disse a polícia.

Fonte: The Independent

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