Beber álcool antes de dormir em voos representa risco à saúde, revela estudo

Pesquisadores recomendaram evitar a ingestão de álcool em voos devido a riscos de saúde aumentados identificados em novo estudo.

Você bebe álcool antes de dormir quando está viajando de avião? (ilustrativa/banco de imagens)

Um popular passatempo em voos de longa duração – beber álcool antes de adormecer – pode representar riscos à saúde mesmo para passageiros jovens e saudáveis, de acordo com um novo estudo.

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Descobriu-se que a combinação de consumo de álcool, sono e concentração baixa de oxigênio a altas altitudes desafia o sistema cardiovascular e a extensão da duração da hipoxemia, ou baixos níveis de oxigênio no sangue.

Os pesquisadores no Instituto de Medicina Aeroespacial do Centro Aeroespacial da Alemanha e a Universidade de Aachen, também disseram que o hábito reduziu a qualidade do sono e recomendou que companhias aéreas restrinjam o consumo de bebidas alcoólicas.

A coautora do estudo, Eva-Maria Elmenhorst, disse à NBC que a equipe estava “surpresa em ver que o efeito foi tão forte” e recomendou evitar a ingestão de álcool enquanto viaja.

O sono dentro do avião já exacerba a queda na saturação de oxigênio no sangue causada pela pressão atmosférica reduzida em cabines de aeronaves, cita o estudo.

Sob o efeito adicionado de consumo de álcool, testes de laboratório mostraram que a saturação do oxigênio no sangue dos participantes diminuiu ainda mais, e a frequência cardíaca foi reduzida.

Mesmo “participantes novos e saudáveis” sofreram de dessaturações “clinicamentre relevantes” e acelerações de frequência cardíaca durante o sono, descobriu o estudo.

“Doses maiores de álcool poderiam amplificar esses efeitos observados, aumentando potencialmente o risco de complicações de saúde e emergências médicas durante voo, especialmente entre indivíduos mais velhos e aqueles com comorbidades”, acrescentou.

Fonte: CNBC

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Alerta antecipado de terremoto pode atrasar 13 segundos por falha no sistema

Publicado em 6 de junho de 2024, em Sociedade

Foi o que informou a Agência de Meteorologia do Japão, explicando sobre o problema no sistema de monitoramento.

Placa da Agência de Meteorologia do Japão (NHK)

A Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) anunciou na quarta-feira (5) que o Sistema Contínuo de Observação de Terremotos Submarinos via Cabos Tonankai, que observa terremotos e tsunamis na costa da região Tokai (espaço entre Shizuoka a Mie), apresentou um mau funcionamento. 

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Se ocorrer um terremoto na área, o anúncio de um aviso prévio poderá atrasar até 13 segundos, mas informou que não há impacto no monitoramento do tsunami.

Este sistema foi instalado no fundo do oceano em resposta a terremotos como o temido Nankai Trough. Segundo a AMJ, na tarde de quarta-feira, por volta das 15h, foi constatado um problema em que a hora exata não conseguia ser refletida nos dados como o tremor do terremoto recebido em um observatório na cidade de Omaezaki (Shizuoka), através dos cabos do fundo do oceano. 

A AMJ suspendeu temporariamente o uso do sistema e está investigando a causa.

Em relação a esse sistema, houve um problema em 2022, de rompimento dos cabos submarinos e ficou inutilizável. As obras de restauração só foram concluídas em fevereiro deste ano. Parece que há pouca ligação com a ocorrência atual.

“Os avisos antecipados sobre a ocorrência de um terremoto podem ser feitos mais tarde que o normal, portanto, se sentir tremores, tome medidas para se proteger mais rapidamente do que o normal”, alertou um porta-voz da AMJ.

Fontes: Asahi e NHK

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