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Doença mão-pé-boca alcança nível de alerta em região no Japão

| Sociedade

A doença, que atinge o pico em junho e julho, causa erupções cutâneas nas mãos, pés e dentro da boca, geralmente acompanhadas por febre.

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mao pe boca 8 jun 2024 destaque

Níveis recordes da te-ashi-kuchi-byou em várias áreas na região Kansai (ilustrativa/banco de imagens)

A doença mão-pé-boca (te-ashi-kuchi-byou) uma infecção viral contagiosa leve comum em crianças pequenas, alcançou níveis recordes em várias áreas na região Kansai, oeste do Japão, pela primeira vez em 5 anos.

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A doença, que geralmente atinge o pico em junho e julho, causa erupções cutâneas nas mãos, pés e dentro da boca, geralmente acompanhadas por febre.

Embora seja raro, ela pode levar a complicações como meningite.

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Geralmente, a doença é uma preocupação devido ao risco de desidratação, visto que crianças evitam comer e beber por causa da dor na boca.

Em Osaka, o número de pacientes por instituição médica ficou na média de 6.11 na última semana, ultrapassando o nível de alerta de 5 pela primeira vez em cinco anos.

A doença já excedeu níveis de alerta nas províncias de Hyogo, Nara e Quioto, se espalhando por toda a região Kansai.

O aumento incomum de infecções neste ano está ligado a medidas preventivas tomadas durante a pandemia ade covid-19.

Devido ao impacto da covid-19, muitas crianças não contraíram a doença, então acredito que muitas agora estão sendo infectadas”, disse Koji Kanazaki, diretor da Clínica Infantil Kanazaki.

A doença, que se espalha no verão, afeta primariamente crianças com menos de 5 anos através de gotículas e contato. Adultos com imunidade enfraquecida também podem contrai-la.

De acordo com especialistas, medidas preventivas durante a pandemia de coronavírus levaram a menos surtos, resultando em mais crianças sem imunidade, o que pode explicar o aumento nos casos.

Enquanto o risco de doença grave seja baixo, ela pode às vezes levar à meningite ou encefalite, mas a maioria dos casos se recupera dentro de poucos dias.

Para prevenir infecções, medidas básicas de higiene são fundamentais: lavar bem as mãos, gargarejar e usar máscara.

Mesmo após a recuperação, não descuide, visto que o vírus pode sobreviver nas fezes por 2 ou 4 semanas após os sintomas desaparecerem.

Fonte: News on Japan


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