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EUA e Japão visam parceria em áreas como reparos em navios de guerra, assim como no desenvolvimento conjunto e produção de armamentos avançados.
EUA e Japão realizaram a primeira consulta para aprofundar colaboração na indústria de defesa (ilustrativa/banco de imagens)
Autoridades dos EUA e do Japão realizaram a primeira consulta para aprofundar colaboração na indústria de defesa, enquanto os aliados levam relações de segurança a novas alturas, visando parceria em áreas como reparos em navios de guerra americanos no Japão, assim como no desenvolvimento conjunto e produção de armamentos avançados.
Os 2 dias de negociações que se encerraram na segunda-feira (10) marcaram a reunião inaugural do fórum de Cooperação de Defesa Industrial, Aquisição e Sustentação (DICAS), um mecanismo recém-estabilizado designado a identificar áreas para cooperação industrial mais próximas após a revisão das diretrizes rigorosas de exportação de defesa de Tóquio em março.
Um foco principal da DICAS – uma reorganização revolucionária do Sistema e Fórum de Tecnologia EUA e Japão – é como as bases de defesa industrial dos aliados podem ser integradas para abrir o codesenvolvimento e coprodução de mísseis e outros meios militares.
William LaPlante, subsecretário de defesa para aquisição e sustentação dos EUA, e Masaki Fukasawa, comissário da Aquisição, Tecnologia e Agência Logística do Japão, lideraram as primeiras negociações quando se encontraram com companhias privadas de cada país.
O representante dos EUA apontou vários fatores por trás da medida, incluindo o encolhimento da base industrial de defesa dos EUA e a necessidade rápida de aumentar estoques de certas armas que diminuíram pelo suporte de Washington à Ucrânia e Israel, assim como seus comprometimentos de defesa globais.
Entretanto, enquanto Washington vê Tóquio como um elemento crucial em aumentar sua base de produção de defesa, há preocupações de que o Japão pode acabar meramente como subcontratante devido à fraqueza em sua indústria doméstica de defesa, disse Misato Matsuoka, professor associado na Universidade Teikyo, citando que discussão extensa será necessária para evitar tal situação.
Fonte: Japan Times
