Cães de rua se tornam problema em cidade no Japão

Saikazaki, uma cidade portuária pitoresca em Wakayama, está vivenciando um problema crescente com cães de rua, causando preocupação entre residentes.

Embora não tenha havido relatos de pessoas feridas até agora, a presença desses cães levou a várias perturbações (MBS News)

Localizada no distrito de Nishinobu na cidade de Wakayama (província homônima), Saikazaki é conhecida por suas habitações densas e vistas cênicas, ganhando o apelido de “Costa Almafitana do Japão”.

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Entretanto, a área agora enfrenta um problema significativo com vários cães de rua circulando na área.

Residentes relatam que se sentem inseguros e estão preocupados com o potencial para possíveis ataques.

Eles têm sido observados circulando carros e casas e até formando grupos. Alguns residentes têm visto esses cachorros por pelo menos uma década, estimando que a população atual é de cerca de 40 a 50 animais.

Embora não tenha havido relatos de pessoas feridas até agora, a presença desses cães levou a várias perturbações.

Vira-latas vêm mexendo e espalhando lixo, além de defecar em propriedades residenciais. Medidas como fechar áreas de descarte de lixo com placas de madeira provaram ser parcialmente eficazes.

Todas as noites, um fenômeno peculiar ocorre: assim que a transmissão de notícias começa, os cães começam a uivar, criando uma cacofonia por toda a área.

Esses uivos podem continuar por mais de 1 minuto, por vezes se estendendo por toda a noite, perturbando o sono dos residentes.

De acordo com autoridades locais, acredita-se que esses cães sejam descendentes de pets abandonados.

As falésias íngremes e áreas isoladas oferecem habitats ideais para os cães, dificultando a captura desses animais.

A cidade de Wakayama não está ignorando o problema e conduz patrulhas quase que diariamente para capturar e proteger cães de rua.

As patrulhas são feitas a pé devido à sensibilidade dos cães ao barulho dos motores dos carros, o que faz com que eles fujam.

A cidade instalou armadilhas, mas os fortes sensos de cautela do cães significam que apenas 3 ou 4 sejam capturados por mês.

Um especialista em bem-estar de animais enfatizou a importância de controlar a população de cães de rua para impedir a propagação de doenças como a raiva.

Fonte: News on Japan

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Japão inicia certificação para 1º laboratório que lidará com vírus ebola

Publicado em 22 de julho de 2024, em Sociedade

A instalação, estabelecida na Universidade de Nagasaki, será ativada aos padrões de biossegurança mais rígidos em uma escala de 4 níveis.

Imagem do vírus ebola em 3D (ilustrativa/banco de imagens)

O governo japonês deu início ao processo de certificação destinado a operar o primeiro laboratório do país para lidar com patógenos mortais como o vírus ebola para pesquisa, disse no sábado (20) uma fonte do governo.

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A instalação, estabelecida na Universidade de Nagasaki, será ativada aos padrões de biossegurança mais rígidos em uma escala de 4 níveis.

A revisão ocorre quando a pandemia de coronavírus destaca a importância de estudar doenças infecciosas para desenvolver tratamentos e vacinas.

O único laboratório em funcionamento do país com nível 4 de biossegurança fica na filial Murayama do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas no oeste de Tóquio.

Entretanto, seu papel tem sido limitado a testes, como determinar se alguém está infectado com um patógeno altamente contagioso, sob um acordo com o governo local.

Em junho, a Universidade de Nagasaki apresentou documentos ao Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar para a verificação, disse a fonte.

Assim que a unidade receber aprovação para equipamentos, o ministério a designará prontamente como uma instalação de pesquisa de nível 4 de biossegurança (BSL-4).

Em 2016, ao governo decidiu promover a estabilização de tal instalação na Universidade de Nagasaki como um projeto nacional para fortalecer sua resposta a ameaças de doenças infecciosas.

Uma instalação BSL-4 lida com os agentes mais perigosos, como o vírus ebola e o Marburg, os quais não têm tratamentos padrões e causam altas taxas de morte.

Há mais de 60 instalações do tipo no mundo.

Fonte: Mainichi

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