Aparelhos de ar-condicionado com sistema de inteligência artificial estão chamando atenção de consumidores (ilustrativa/banco de imagens)

Aparelhos de ar-condicionado equipados com sistemas de inteligência artificial (IA), os quais permitem que eles conservem mais energia, estão ganhando popularidade entre consumidores.

Como se tornou difícil diferenciar aparelhos de ar-condicinado com base apenas em suas funções básicas de aquecimento e resfriamento, fabricantes estão tentando atrair clientes proativamente levando em consideração pontos como o quão pouca energia seus produtos consomem.

A Mitsubishi Electric Corp., que oferece a série Kirigamine de ar-condicionado de sala, está aumentando a produção de modelos equipados como IA com desempenho de consumo de energia.

A companhia incorporou em alguns de seus modelos um sistema de IA o qual estuda fatores como propriedades de isolamento térmico e hermeticidade de uma construção com base em diferença de flutuações de temperaturas internas e externas e prevê desta forma mudança na temperatura ambiente.

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Ao evitar que aparelhos de ar-condicionado resfriem demais o ar no verão, os novos modelos podem reduzir o consumo de energia na inicialização em cerca de 8% comparado a modelos convencionais.

Já a Panasonic, recentemente, introduziu uma função em seus aparelhos de ar-condicionado que, com o apertar de um botão no controle remoto, permite que a IA selecione automaticamente o modo de operação em sua temperatura interna na sala de acordo com a estação e temperatura.

Os modelos mais recentes também estão equipados com uma função a qual permite obter informação do clima da internet, então prevê mudança na temperatura interna e ajusta operações.

Enquanto isso, a Sharp Corp. adotou uma função em seu modelo mais recente que liga a IA a um sistema de energia solar doméstico, permitindo que a tecnologia preveja a quantidade de energia excedente disponível e ajuste as operações do aparelho.

A Sharp diz que, em um exemplo, o uso eficiente da energia excedente poderia reduzir o consumo em cerca de 25% comparado a modelos convencionais.

Fonte: Yomiuri