Empresas no Japão oferecem os maiores aumentos salariais em 33 anos, mostra pesquisa

O pagamento mensal de trabalhadores aumentará 5,1% em média neste ano fiscal, de acordo com uma pesquisa com companhias conduzida desde março pela união trabalhista Rengo.

Cerca de 70% dos trabalhadores japoneses são empregados por empresas de pequeno e médio porte (ilustrativa/banco de imagens)

Empresas no Japão ofereceram os maiores aumentos salariais em três décadas neste ano, disse a maior união trabalhista da nação na quarta-feira (3), levadas por escassez de mão de obra e um aperto inflacionário sobre os rendimentos das famílias.

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O pagamento mensal de trabalhadores aumentará 5,1% em média neste ano fiscal, de acordo com uma pesquisa com companhias conduzida desde março pela união trabalhista Rengo, que tem cerca de 7 milhões de membros.

O resultado da shunto – negociações trabalhistas de primavera – é visto como fundamental para o Japão, visto que políticos tentam conduzir uma recuperação econômica mais forte e sustentável, com rendimentos mais altos de famílias e gastos compensando o fardo sobre o consumo em decorrência do custo de vida em ascensão.

Entretanto, enquanto grandes empresas com 300 ou mais funcionários apoiadas pela união aumentaram salários em 5,19%, nas pequenas o aumento foi menor, a 4,45%, disse.

“As pesquisas confirmaram que salários estão subindo em geral. Com a estabilização da inflação, pagamentos maiores provavelmente ajudarão a trazer salários reais ajustados à inflação para território positivo até a metade deste ano”, disse Hiroshi Miyazaki, pesquisador sênior no Instituto de Pesquisa Econômica Itochu.

Em meados de março, grandes empresas disseram que aumentos salariais haviam acelerado para 5,28% – o maior desde o estouro da bolha nos anos 1990. O Banco Central do Japão então tomou a decisão histórica de encerrar taxas de juros negativas e a política de controle de curva de juros.

Cerca de 70% dos trabalhadores japoneses são empregados por empresas de pequeno e médio porte.

“As empresas de pequeno porte têm enfrentado dificuldades em passar custos aos clientes. Precisamos exercer mais esforços a fim de ajudar a aumentar suas competitividades de preços e alcançar aumentos salariais de 5% no próximo ano para as companhias pequenas também”, disse o alto funcionário da Rengo, Akira Nidaira, aos repórteres.

Como parte dos esforços para endereçar a diferença salarial, a administração do primeiro-ministro Fumio Kishida prometeu aumentar o salário mínimo por hora de ¥ 1 mil para ¥1,5 mil em média até meados de 2030.

Fonte: Japan Times

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Dia do Pelé, nova data no calendário do Brasil

Publicado em 4 de julho de 2024, em Brasil

A data foi instituída por lei, no dia em que o Rei Pelé marcou o milésimo gol.

Pelé segurando uma camisa autografada em 2013 (Wikimedia)

O futebol brasileiro tem uma data oficial para celebrar aquele que é considerado o maior jogador de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento, Pelé. A Lei nº 14.909, de 1º de julho de 2024 que institui o Dia do Rei Pelé, foi publicada na edição de terça-feira (2) do Diário Oficial da União do Brasil.

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A lei sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, determina 19 de novembro como a data que marca a homenagem ao mais famoso camisa 10 da história do futebol mundial, falecido em dezembro de 2022. 

Nesse dia, em 1969, Pelé marcou o seu milésimo gol, na partida entre o Santos e o Vasco da Gama no Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã.

Expectativa pelo milésimo gol

Naquele 19 de novembro de 1969, a expectativa pelos mil gols de Pelé era enorme. Torcedores de clubes de futebol do Brasil e também internacionais tinham suas atenções voltadas para o Maracanã. Toda a imprensa brasileira e jornalistas estrangeiros já haviam reservado os espaços no estádio para acompanhar de perto o feito inédito de um jogador de futebol atingir a marca dos mil gols. E esse jogador era Pelé, o Atleta do Século.

A marca dos 999 gols foi conseguida dias antes, no jogo amistoso contra o Botafogo da Paraíba, quando o Santos venceu por 3 a 0, no Estádio José Américo de Almeida, em João Pessoa. Mas a expectativa da torcida pelo segundo gol de Pelé no jogo, e milésimo na carreira, acontecer em solo paraibano foi frustrada quando ele assumiu a função de goleiro após a lesão do titular da posição.

Na noite de quarta-feira, 19 de novembro, no Rio de Janeiro, mais de 65 mil pessoas estavam no Maracanã. Para o momento histórico, todo um esquema foi montado pelas emissoras de televisão, visando a cobertura do milésimo gol do Rei do Futebol. Um plano de segurança, inclusive, foi colocado em ação a fim de evitar a invasão do gramado.

Milésimo gol do Rei Pelé, veja a bola do lado esquerdo (Foto: SantosFC/Divulgação via Agência Brasil)

O Santos entrou em campo com o seu uniforme tradicional, todo de branco. O time tinha como treinador Antoninho, que escalou a equipe com jogadores como Carlos Alberto Torres, Djalma Dias, Clodoaldo, Lima, Edu e o camisa 10, Pelé. O Vasco, do técnico Célio de Souza, tinha no gol o argentino Andrada, a zaga formada por Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; o meio de campo formado por Fernando, Buglê, Benetti; e o ataque com Acelino, Adilson e Danilo Menezes. 

O gol mil de Pelé foi exatamente aos 34 minutos e 12 segundos. Diferentemente das comemorações anteriores, o Rei do Futebol não deu o soco no ar. Foi até o fundo do gol e pegou a bola. Nesse momento, os jornalistas que estavam atrás do gol invadiram o gramado e levantaram Pelé, colocando-o nos ombros. O nome do craque santista era ouvido em todo o Maracanã, no grito dos torcedores.

Naquele instante, vestiram uma camisa com o número 1.000, com a qual Pelé deu a volta olímpica no Maracanã. Seguido pela imprensa e em um dos maiores momentos de sua carreira, o maior camisa 10 de todos os tempos não aproveitou os microfones para exaltar seus feitos ou agradecer a quem o ajudou na carreira, como seria esperado. Em vez disso, pediu às autoridades para não esquecerem das crianças, das pessoas pobres e dos idosos.

“Pelo amor de Deus, olha o Natal das crianças, olha o Natal das pessoas pobres, dos velhinhos cegos. Tem tantas instituições de caridade por aí. Pelo amor de Deus, vamos pensar nessas pessoas. Não vamos pensar só em festa. Ouça o que eu estou falando. É um apelo, pelo amor de Deus. Muito obrigado”, disse o Rei, encerrando um dos mais gloriosos capítulos do Maracanã, dele próprio e do futebol brasileiro.

Fonte: Agência Brasil

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