Horas extras em excesso em 45% das empresas inspecionadas no Japão

A legislação não permite horas extras em excesso pois é um dos fatores que levam ao karoshi. Mas em milhares de empresas isso continua.

Foto ilustrativa de um grupo de funcionários em reunião (PM)

No último ano fiscal (2023), o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) realizou inspeções in loco em aproximadamente 26.117 empresas em todo o país, suspeitas de longas horas de trabalho, com base nos relatos dos funcionários.

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O surpreendente é que as inspeções constataram horas extras ilegais em mais de 11.610 estabelecimentos (45%). Os trabalhadores eram obrigados a cumprir horas extras além do limite máximo estabelecido pela legislação trabalhista. 

Esses números mostram que houve um aumento de 2% em relação ao ano anterior. 

Em resumo, os percentuais das horas extras ilegais nas 11,6 mil empresas foram:

  • 49% ou 5.675 empresas com mais de 80 horas extras mensais
  • 29% ou 3.417 empresas com mais de 100 horas extras mensais 

Entre essas empresas, algumas chegaram a mais de 127 horas extras. O MHLW ordenou às Delegacias de Inspeção das Normas Trabalhistas a orientar para as correções e melhorias nessas empresas.

Muitas empresas argumentaram falta de mão de obra depois da pandemia, por isso os trabalhadores e funcionários acabaram fazendo longas horas extras para cumprir as metas.

Um dos motivos do karoshi, a morte por excesso de trabalho, são as longas jornadas, especialmente quando o funcionário faz mais de 80 horas extras por 2 a 6 meses consecutivos, ou quando em um mês cumpre 100 ou mais horas extras. Há outros fatores como assédio do poder, estresse por problemas de relacionamento, mas as horas extras excessivas são extremamente preocupantes.

Fontes: NHK e Karoshi

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Médica é presa por sequestrar recém-nascida em hospital no Brasil

Publicado em 26 de julho de 2024, em Brasil

A bebê havia nascido há apenas 3 horas e estava em um berço ao lado da cama da mãe na ala no hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia quando foi levada.

A bebê havia nascido há apenas 3 horas por meio de cesárea e estava em um berço ao lado da cama da mãe (ilustrativa/banco de imagens)

O momento em que uma mulher, alegadamente uma médica grávida que deixou uma ala de maternidade com uma bebê recém-nascida, foi flagrado nas câmeras.

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O incidente ocorreu em Uberlândia, no estado de Minas Gerais. A médica foi presa em sua casa, em Goiás.

A mídia local a identificou como Claudia Soares Alves, uma neurologista de 42 anos, professora altamente qualificada em duas universidades.

A bebê havia nascido há apenas 3 horas por meio de cesárea e estava em um berço ao lado da cama da mãe na ala no hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) quando ela foi levada em 23 de julho.

Então, fingindo ser uma pediatra, Claudia teria dito aos pais da bebê que estava a levando para alimentá-la, mas não retornou.

Imagens de segurança do hospital mostram uma mulher saindo de um carro no lado de fora do hospital usando uma bata branca e máscara cirúrgica, além de estar com uma mochila nas costas.

Dentro do hospital, ela foi vista caminhando a passos largos em direção à saída com a bebê dentro da mochila. Então, ela segue em direção ao carro com a mochila vazia e carregando algo, o que acredita-se ser a bebê, em seus braços.

Claudia foi presa horas depois quando chegou a sua casa na manhã de 24 de julho. Seu advogado disse à mídia local que sua cliente sofre de transtorno bipolar e não tinha poder para entender o que estava fazendo.

Ele afirma que seu comportamento foi causado por uma mudança na medicação para transtorno bipolar porque ela está grávida. “Com a mudança na medicação, ela teve um surto, um surto psicótico. Isso será nossa defesa porque é isso realmente o que aconteceu”, disse ele.

A polícia disse que a bebê foi resgatada e devolvida aos seus pais em boas condições de saúde.

O porta-voz da polícia, Anderson Pelagio, disse à mídia local, “Ela havia comprado vários itens de bebê, como fraldas e um berço, o que sugere que ela havia planejado os eventos”.

“Ela não deu quaisquer motivos ou disse se ia ficar com a bebê, registrá-la em seu nome ou passá-la a terceiros”.

De acordo com investigadores, Claudia chegou ao hospital por volta das 23h23 afirmando que estava cobrindo o turno de um médico.

Após chegar, ela teria dito à mãe da bebê que ia alimentar a criança devido aos seus problemas iniciais com amamentação.

Chefes no hospital disseram em uma declaração, “Uma investigação está em andamento e todas as medidas apropriadas foram tomadas”.

Claudia foi acusada de sequestro e enfrenta até 8 anos de prisão se for considerada culpada porque a vítima é menor de 18.

Fonte: The Mirror

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