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Humanidade sofre ‘epidemia de calor extremo’, alerta ONU

| Notícias do Mundo

A mudança climática está tornando ondas de calor mais frequentes, intensas e longas em todo o mundo.

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calor 26 jul 2024 destaque

O ano de 2024 pode estabelecer um novo recorde de calor (ilustrativa/banco de imagens)

A humanidade está sofrendo uma “epidemia de calor extremo”, alertou na quinta-feira (25) o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pedindo por ação para limitar os impactos de ondas de calor intensificadas pela mudança climática.

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“Bilhões de pessoas estão enfrentando uma epidemia de calor extremo – sofrendo com ondas de calor cada vez mais mortais, com temperaturas que passam dos 50ºC em todo o mundo”, disse ele.

De acordo com a rede europeia Copernicus, 21,22 e 23 de julho foram os 3 dias mais quentes já registrados no mundo, com o dia 22 detendo o recorde absoluto para temperatura média de ar da superfície de 17.16ºC.

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Guterres repetiu seu pedido para que a humanidade lute contra seu “vício” por combustíveis fósseis.

“Hoje, nosso foco é sobre o impacto de calor extremo. Mas não vamos esquecer que há muitos outros sintomas devastadores da crise climática: furacões muito mais fortes. Inundações. Secas. Incêndios florestais. Elevação dos níveis do mar. E a lista continua”, disse ele.

“Para combater todos esses sintomas, precisamos lutar contra a doença. E a doença é a insensatez de incinerar nossa única casa. A doença é o vício em combustíveis fósseis. A doença é a passividade climática”, enfatizou ele, pedindo em particular aos países do G20 que tomem ações.

Enquanto 2023 tenha sido o ano mais quente em registro e 2024 podendo estabelecer um novo recorde, temperaturas acima de 40ºC estão cada vez mais comuns.

No espaço de 1 ano, o limite de 50ºC foi até ultrapassado em pelo menos 10 locais no mundo, do Vale da Morte nos EUA (53,9ºC em 7 de julho) a Agadir em Marrocos, e também na China e Índia.

O calor intenso, geralmente menos visível do que outros impactos devastadores de mudança climática como tempestades ou inundações, é mesmo assim mais mortal.

O “assassino silencioso” foi responsável por cerca de 489 mil mortes por ano entre 2000 e 2019, comparado a 16 mil óbitos anualmente em decorrência de ciclones, de acordo com o “Call for Action” (Pedido por Ação), um documento das Nações Unidas publicado em 25 de julho.

Fonte: Straits Times


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