Japonês é detido por venda de arroz a altos preços em Myanmar

O Conselho de Administração Estatal do Myanmar anunciou a detenção de 4 pessoas envolvidas na venda de arroz acima dos limites de preços.

O japonês está entre os 4 detidos por venda de arroz a preços bem mais altos do que aquele regulados pelo governo em Myanmar (ilustrativa/banco de imagens)

Quatro indivíduos, incluindo um cidadão japonês, foram detidos em Myanmar por alegadamente vender arroz a preços bem mais altos do que aquele regulados pelo governo.

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No domingo (30), O Conselho de Administração Estatal do Myanmar, estabilizado pelo setor militar, anunciou a detenção de 4 pessoas envolvidas na venda de arroz acima dos limites de preços regulados em 22 instalações comerciais.

Dentre os detidos estavam Hiroshi Kasamatsu, funcionário de uma subsidiária local do Grupo Aeon.

Desde o golpe militar, Myanmar vivencia uma turbulência econômica, levando a aumentos de preços significantes para produtos essenciais, como arroz e óleo de cozinha.

Em um esforço para cortar a inflação, o regime militar intensificou os controles de preços, resultando em uma série de detenções de comerciantes de arroz desde junho.

Em relação à detenção do cidadão japonês, a embaixada do Japão em Myanmar disse que está “coletando informações”.

Fonte: News on Japan, ANN

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Subsidiária da Toyota será processada por violação da Lei de Subcontrato

Publicado em 1 de julho de 2024, em Economia

Uma comissão do governo descobriu que uma importante subsidiária da Toyota violou a lei, causando prejuízos às empresas subcontratadas.

Placa da subsidiária Toyota Customizing & Development (NHK)

A Comissão de Comércio Justo do Japão irá processar uma empresa de fabricação de carrocerias afiliada à ToyotaToyota Customizing & Development – por violar a Lei de Subcontrato (proibição de solicitações de benefícios entre outras), acusada de fazer com que vários fabricantes de peças subcontratados armazenassem os moldes necessários para fabricar as peças, gratuitamente, e obrigando-os a arcar com os custos, resultando em cobranças indevidas.

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Acredita-se que cerca de 50 subcontratadas em todo o país estejam sendo obrigadas a guardar os moldes. A Toyota reconheceu a violação e deverá pagar às subcontratadas o valor total equivalente aos danos causados.

A recomendação será emitida para a Toyota Customizing & Development, com sede na cidade de Yokohama, é uma empresa subsidiária na qual a Toyota detém mais de 90% das ações. Além de carrocerias para veículos em geral, a empresa também fabrica e desenvolve ambulâncias, carros de corrida, etc.

Com o aumento dos preços a pressionar a gestão das pequenas e médias empresas, a Comissão de Comércio Justo do Japão tem aumentado a sua supervisão para saber se as transações entre grandes empresas e subcontratadas estão sendo conduzidas de forma adequada. 

Acredita-se que as subcontratadas não conseguiram solicitar à empresa o pagamento dos custos de gestão do molde pelo receio da rescisão da transação.

Segundo fontes, a empresas subsidiária da Toyota vende há pelo menos dois anos mais de 650 conjuntos de moldes próprios e equipamentos de inspeção utilizados na fabricação de pára-choques, rodas e outros, embora não haja perspectiva de novos pedidos. Cerca de 50 subcontratadas em todo o país foram encarregadas de armazenar os itens em armazéns e outros locais.

O armazenamento dos moldes requer um grande espaço, e todos os custos, incluindo taxas, os quais seriam suportados pelo fornecedor, e os danos são estimados em dezenas de milhões de ienes apenas durante o período da violação. O armazenamento ilegal normalmente dura muito tempo e, em alguns casos, as empresas foram forçadas a armazenar itens por até 30 anos, de modo que o dano total real pode chegar a centenas de milhões de ienes.

Além disso, a subsidiária da Toyota parece ter devolvido indevidamente peças de carrocerias de veículos no valor de mais de 50 milhões de ienes para mais de 60 empresas. Algumas das empresas afetadas pelo armazenamento de moldes e devoluções se sobrepõem, e estima-se que sejam mais de 90 subcontratadas.

A Comissão de Comércio Justo determinou que este comportamento constitui uma violação injusta dos interesses dos fabricantes subcontratados e decidiu emitir uma recomendação, em breve, para evitar que tal aconteça novamente.

A empresa e a Toyota responderam à entrevista do Yomiuri dizendo: “Não temos nada a dizer”.

O molde é uma forma metálica usada para a produção em massa de partes dos carros, eletrodomésticos e outros. Os maiores podem chegar a alturas superiores a 1 metro e peso de várias toneladas. 

Milhares a dezenas de milhares de peças podem ser produzidas continuamente em um dia, resultando em prazos de entrega mais curtos e custos mais baixos.

Na indústria automobilística, a Nissan Motors também foi avisada em março deste ano pela redução unilateralmente dos pagamentos a 36 fabricantes subcontratados.

Fontes: Yomiuri e NHK

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