Medicamento contra HIV que custa US$40 mil por ser produzido por US$40

O medicamento antirretroviral Lenacapavir, desenvolvido pela gigante farmacêutica Gilead, foi considerado como potencial divisor de águas na luta contra o HIV.

O medicamento antirretroviral Lenacapavir foi desenvolvido pela gigante farmacêutica Gilead (ilustrativa/banco de imagens)

Um novo medicamento “injetável” para prevenir HIV (vírus da imunodeficiência humana) que atualmente custa US$40 mil por pessoa por ano pode ser produzido por apenas US$40, estimaram pesquisadores na terça-feira (23).

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O medicamento antirretroviral Lenacapavir, desenvolvido pela gigante farmacêutica Gilead, foi considerado como potencial divisor de águas na luta contra o HIV.

Testes anteriores revelaram que o tratamento é 100% eficaz na prevenção da infecção por HIV e ele precisa ser injetado 2 vezes ao ano, tornando-o bem mais fácil de administrar do que os atuais que exigem a ingestão de pílulas diárias.

“É como ter uma vacina basicamente”, disse Andrew Hill, pesquisador na Universidade de Liverpool do Reino Unido à AFP.

Atualmente, o tratamento custa mais de US$40 mil por ano em vários países incluindo EUA, França, Noruega e Austrália.

O valor do medicamento de 1 ano pode ser feito por US$40 – mil vezes menos do que o preço atual – de acordo com a pesquisa, a qual não foi revisada em pares (peer-reviewed).

Se o medicamento fosse oferecido a pessoas sob alto risco de contrair HIV – como gays ou homens bissexuais, profissionais do sexo, prisioneiros ou consideravelmente jovens mulheres na África – ele poderia “basicamente desativar a transmissão de HIV”, enfatizou Hill.

“Poderíamos de fato controlar a epidemia”.

Houve 1,3 milhão de novas infecções por HIV no ano passado, enquanto 39 milhões de pessoas estão convivendo com o vírus, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: Straits Times

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Tubarões na costa do Brasil testam positivo para cocaína

Publicado em 24 de julho de 2024, em Brasil

A exposição à cocaína pode impactar gravemente na saúde dos tubarões, danificando potencialmente seu DNA, e prejudicando sua habilidade de metabolizar gorduras.

Um tubarão-bico-fino-brasileiro (Wikimedia Commons/D Ross Robertson)

Pesquisadores no Brasil encontraram vestígios de cocaína em mais de uma dezena de tubarões perto do Rio de Janeiro, alarmando cientistas.

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Vestígios de cocaína foram encontrados nos músculos e fígados de 13 tubarões-bico-fino-brasileiros capturados das águas costeiras perto do Rio, com concentrações até 100 vezes maiores do que aquelas reportadas em outras espécies aquáticas.

As descobertas na edição mais recente da revista científica Science of the Total Environment são “muito importantes e potencialmente preocupantes”, disse Sara Novais, ecotoxicologista marinha no Centro de Ciência Ambientais e Marinha do Politécnico de Leiria, em Portugal, à Science.

Há preocupações entre ativistas da vida selvagem de que drogas descartadas no oceano por contrabandistas podem afetar a vida marinha, especialmente dadas as grandes quantidades de cocaína encontradas em torno da Flórida e das Américas do Sul e Central.

Em torno do Rio de Janeiro, a cocaína provavelmente entra no mar através de drenagem de laboratórios ilegais onde a droga é processada, assim como de sistemas de esgoto não tratados de casas de usuários de drogas.

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz no Brasil compraram os tubarões de pequenas embarcações pesqueiras que visam a espécie e de outras e então conduziram os testes.

A exposição à cocaína pode impactar gravemente a saúde dos tubarões, danificando potencialmente seu DNA, prejudicando suas habilidades para metabolizar gorduras e causando mudanças comportamentais.

O tubarão-bico-fino-brasileiro é relativamente pequeno, crescendo até 90cm, e se alimenta primariamente de pequenos peixes e lulas.

“Essas descobertas são indicativos de potenciais riscos à saúde humana, visto que tubarões são altamente consumidos no estado do Rio de Janeiro, de fato, por todo o território brasileiro e certamente, no mundo”, citaram os pesquisadores.

Fonte: The Independent

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