A ramune, uma bebida carbonatada com uma história de 170 anos no Japão, é uma favorita no verão para muitos.
Tradicionalmente apreciada em festivais e eventos de esportes, ela agora se tornou uma sensação global, com grande parte da produção voltada a mercados internacionais.
Hideto Kimura, presidente da Associação Nacional de Ramune, supervisiona uma companhia onde 90% da bebida produzida é para exportação. O atrativo da ramune no exterior pode ser atribuído a sua conexão cultural única.
“No Sudeste Asiático, onde é quente o ano todo, as vendas da ramune são consistentes”.
“Na Europa e na América, ela é popular durante as festas de Natal e Ano Novo, particularmente entre aqueles que não bebem álcool”, explica Kimura.
“Ao contrário do Japão, onde ela é principalmente uma bebida de verão, ela tem demanda o ano todo globalmente”.
A demanda da ramune no exterior aumentou após a “washoku” (gastronomia tradicional japonesa) ter sido reconhecida como Patrimônio Cultural Intangível da UNESCO em 2013, trazendo atenção para bebidas japonesas.
A produção para exportação triplicou comparada há uma década. Entretanto, desafios permanecem.
Falta de garrafas de vidro
“A escassez de garrafas de vidro é um problema”, declara Kimura. “Simplesmente não estamos conseguindo manter o ritmo da produção”.
Embora uma parte da ramune seja envasada em garrafas PET, essa não é uma opção preferida.
“Estamos trabalhando com fabricantes de garrafas de vidro para aumentar a capacidade de produção”, disse.
Fonte: News on Japan, ANN