Sony encerrará produção de discos Blue-ray

A decisão ocorre como resultado de declínio na demanda devido à proliferação de serviços de transmissão de vídeos e outros fatores.

A decisão de suspensão ocorre como resultado de declínio na demanda (ANN)

O Grupo Sony anunciou seus planos de reduzir gradualmente e encerrar eventualmente a produção de discos Blue-ray e outros discos ópticos.

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A suspensão na produção afetará discos Blue-ray usados para gravações domésticas e discos ópticos “XDCAM” usados para equipamento de transmissão.

A decisão ocorre como resultado de declínio na demanda devido à proliferação de serviços de transmissão de vídeos e crescente disponibilidade de armazenamento de mídia de grande capacidade.

A companhia decidirá o momento exato da suspensão da produção em consulta com as varejistas.

Além disso, a subsidiária da Sony na província de Miyagi, que supervisiona o desenvolvimento e produção, está buscando aposentadoria voluntária de aproximadamente 250 funcionários.

A Panasonic Connect também encerrou a produção de discos Blue-ray para uso doméstico, em fevereiro de 2023.

Fonte: News on Japan, ANN

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Japão em queda no índice mundial de competitividade

Publicado em 8 de julho de 2024, em Economia

O Japão já ocupou o 1.º lugar por 4 anos consecutivos, mas vem caindo nos últimos anos, principalmente nas eficiências de gestão e de política.

Foto meramente ilustrativa do cruzamento de Shibuya em Tóquio, Japão (PM)

A escola de negócios suíça IMD anunciou seu Ranking Mundial de Competitividade Global 2024, em junho deste ano. Dos 67 países e regiões do mundo analisados, detalhadamente, o Japão vem em queda. 

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No ano passado foi posicionado em 35.º lugar, mas este ano caiu para 38.º, o mais baixo pelo terceiro ano consecutivo.  

Durante o período de 1989 a 1992, quando esta classificação começou, o Japão ocupava o primeiro lugar no mundo. Desde então, tem sido desagradável para os japoneses ver a classificação do país cair a cada ano.  

“Não é normal que um país que já foi o número um caia a este ponto. Precisamos considerar seriamente por que isso acontece e encontrar contramedidas”, analisou o colunista do Toyo Keizai.

Se essa classificação mostra a situação real no Japão, não seria razoável investir em empresas japonesas. No entanto, desde o início deste ano até ao início de fevereiro, quando a média das ações Nikkei se aproximou do seu pico durante o período da bolha, se ouvia que “de agora em diante, é momento de investir nas ações japonesas”. No entanto, esse ponto de vista contradiz a imagem do Japão vista nesse ranking.

Japão bem distante dos outros países da Ásia

Classificação do 1.º ao 30.º lugar, com Singapura no topo (reprodução/IMD)

Em 2024, Singapura subiu três posições em relação a 2023 para se tornar o número 1 do mundo pela primeira vez em quatro anos desde 2020. Hong Kong ocupa o quinto lugar e Taiwan o oitavo. A China ficou em 14.º lugar, ante 21.º no ano passado. A Coreia do Sul ocupa o 20.º lugar. 

O Japão ficou atrás da Tailândia (25.º), da Indonésia (27.º) e da Malásia (34.º).

Os países do mundo que estão abaixo do Japão são Espanha (40.º), Polônia (41.º), Itália (42.º), Chile (44.º), Grécia (47.º), Hungria (54.º), México (56.º), Brasil (62.º) e Argentina (66.º).

Classificação do 31.º ao 67.º, com Japão em 38.º e Brasil em 62.º (reprodução/IMD)

O que põe o Japão para tão baixo

Na classificação da Ásia-Pacífico o Japão está em 11.º lugar (reprodução/IMD)

Esse estudo utiliza 336 indicadores para avaliar 4 fatores de competitividade: desempenho econômico, eficiência governamental, eficiência empresarial e infraestrutura.

De acordo com o Ranking Mundial de Competitividade Global 2024 do IMD, analisando a classificação do Japão por item, tem uma pontuação relativamente alta, ocupando o 21.º lugar em desempenho econômico e o 23.º em infraestrutura.

O problema está nas classificações baixas em eficiência governamental (42.º) e eficiência empresarial (51.º). Em particular, as práticas de gestão no indicador de eficiência empresarial, ficou em 65.º lugar,  muito baixa.

Por isso, o Japão precisa rever esses indicadores para voltar a ocupar uma boa posição no ranking mundial e se tornar atrativo para o mundo.

Na classificação das Américas o Brasil está em 7.º lugar, com índice bem distante dos EUA em 1.º (reprodução/IMD)

Fontes: Toyo Keizai e IMD

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