A infecção agressiva, chamada de síndrome do choque tóxico estreptocócico (ilustrativa/banco de imagens)

Cinco grávidas morreram em decorrência de uma condição fatal causada pela bactéria estreptococo de julho de 2023 a março de 2024, de acordo com um estudo publicado pela Associação do Japão de Obstetras e Ginecologistas.

A infecção agressiva, chamada de síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS, na sigla em inglês), geralmente ocorre através do nariz ou garganta, e a associação pediu pelo uso de máscara para prevenir sua propagação.

Óbitos de grávidas, compilados pela associação, foram examinados pelo professor Junichi Hasegawa da Escola de Medicina da Universidade Santa Marianna e sua equipe.

Enquanto 19 mortes foram registradas a partir da STSS de 2010 a 2019, não houve casos reportados de janeiro de 2020 a junho de 2023, um período que coincide com a pandemia de covid-19.

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A estreptococo é uma bactéria comum que tipicamente causa sintomas similares aos de uma gripe, como febre, fadiga e dor de garganta.

Entretanto, em casos raros, ela pode levar à doença grave. Quando grávidas são infectadas e suas condições de saúde se deterioram rapidamente, isso pode resultar em sintomas como dor abdominal, pressão baixa e sangramento, geralmente levando a nascimento prematuro ou natimorto.

Sem contar as grávidas, casos de infecção foram reportadas através de feridas nos membros. O estudo recente destacou infecções que se originam do nariz e garganta.

“Embora a STSS seja rara e não deva causar muita preocupação, medidas preventivas, como uso de máscara e lavagem das mãos, são importantes”, disse Hasegawa.

“Se houver membros da família infectados, como crianças, é aconselhável dizer ao médico quando for a uma consulta. Se uma grávida estiver infectada, ela precisará de tratamento rápido com antibióticos e ser enviada a uma instalação médica apropriada.

Até 30 de junho, o número de pacientes no Japão com STSS havia alcançado 1.144 para o ano, ultrapassando o recorde de 941 casos em 2023, de acordo com o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID).

Fonte: Yomiuri