Cães-robôs serão usados pela Ucrânia na guerra contra a Rússia

Os cães-robôs podem se tornar em breve aliados inestimáveis na linha de frente para uma força ucraniana que está com falta de homens para repelir a invasão russa.

Soldados ucranianos uniformizados (ilustrativa/banco de imagens)

A Ucrânia pode em breve usar cães-robôs em suas linhas de frente, substituindo soldados para missões perigosas como espionagem em trincheiras russas ou detectar minas.

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Em uma demonstração em um local não revelado na Ucrânia, o cão metálico conhecido como modelo “BAD One” ficou de pé, agachou-se, correu e saltou de acordo com comandos transmitidos pelo seu operador.

Furtivos e ágeis, os cães-robôs podem se tornar em breve um aliado inestimável na linha de frente para uma força ucraniana que está com falta de homens para repelir a invasão russa, disse sua fabricante.

Os cães-robôs podem usar imagens termais para inspecionar trincheiras inimigas ou dentro de prédios em zonas de combate.

Temos soldados de vigilância que são enviados em missões de reconhecimento que são em sua maioria pessoas altamente treinadas, muito experientes e sempre expostas a riscos”, disse o operador que a chamou a si mesmo de “Yuri”.

“Esse cão limita o risco para soldados e aumenta capacidades operacionais. Essa é a função núcleo do cão”, disse o operador, que trabalha para uma companhia britânica que fornece equipamento militar.

Um modelo mais avançado, conhecido como “BAD Two”, não pôde ser exibido devido a razões de segurança.

O dispositivo usado na demonstração tem uma bateria que o abastece por cerca de 2 horas.

Útil para detectar minas ou dispositivos explosivos improvisados, o cão-robô também pode ser usado para transportar até 7Kg de munição ou medicamentos para locais principais no campo de batalha.

Se os cães-robôs caírem em mãos russas, disse Yuri, um botão de emergência permite que o operador apague todos os dados.

Fonte: Channel News Asia

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Crianças: 70 mil precisam de aulas de japonês e 8,6 mil estrangeiras fora da escola

Publicado em 9 de agosto de 2024, em Sociedade

A educação é um direito da criança, mas há mais de 8 mil crianças que não frequentam nenhuma escola. Por outro lado, 70 mil necessitam de classes de japonês.

Foto ilustrativa de crianças na escola (PM)

Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia (MEXT) revelou que o número de alunos que necessitam de ensino da língua japonesa em escolas públicas desde o primário ao colegial, é de 69.123 em 2023, um novo recorde.

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Segundo a divulgação do MEXT, na quinta-feira (8), o aumento foi de 10.816 alunos em relação à pesquisa anterior, em 2021. Em comparação com os dados de 10 anos atrás, o número dobrou. A razão por trás disso é que o número de estrangeiros que se mudam para o Japão com as suas famílias está aumentando pela escassez de mão-de-obra causada pelo declínio da população.

A pesquisa teve como alvo 1.788 prefeituras em todo o país, perguntando sobre a situação em 1.º de maio do ano passado. Os números de alunos que não conseguem se comunicar adequadamente em japonês são:  57.718 de nacionalidade estrangeira e 11.405 de nacionalidade japonesa.

Alguns alunos de nacionalidade japonesa que moraram no exterior durante muitos anos não falam bem o idioma pátrio.

Quase 9 mil crianças estrangeiras fora da escola 

O MEXT também informou que até maio do ano passado, 8.601 crianças de nacionalidade estrangeira residentes no Japão não estavam matriculadas em nenhum tipo de escola. Houve um aumento de 418 em relação à pesquisa anterior.

Em maio do ano passado, havia um total de 150.695 crianças e adolescentes estrangeiros inscritos no Cadastro Básico de Residentes, que estariam no primário e ginásio. Desses, 970 foram confirmados como não frequentando a escola. Além disso, 7.199 pessoas não puderam ser localizadas e 432 que não eram conhecidas dos Conselhos de Educação podem não estar frequentando a escola.

No Japão, o governo fornece educação nas escolas primária e ginasial gratuitamente, pois é um direito das crianças. Mas, as crianças estrangeiras não são obrigadas a frequentar a escola, porém se os pais desejarem, o ensino é público e gratuito, tal qual às crianças japonesas.

Fontes: Shizuoka Shimbun e Yomiuri

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