Elon Musk é criticado por minimizar impacto do bombardeio atômico no Japão

Musk estava falando sobre poder nuclear com o ex-presidente Trump durante uma entrevista no X quando ele disse que as pessoas têm um temor infundado sobre geração de eletricidade nuclear.

‘Não é tão assustador quanto as pessoas pensam, basicamente’, acrescentou Musk (banco de imagens)

Elon Musk foi acusado de subestimar o bombardeio atômico de Hiroshima e Nagasaki pelos EUA na 2ª Guerra Mundial durante sua entrevista com Donald Trump.

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Musk estava falando sobre poder nuclear com o ex-presidente quando ele disse que as pessoas têm um temor infundado sobre geração de eletricidade nuclear. Ela é a “forma mais segura de geração de eletricidade”, argumentou ele.

“As pessoas estavam me perguntando na Califórnia, você está preocupado com uma nuvem nuclear vinda do Japão? E eu disse, não, isso é loucura. Na realidade não é nem perigoso em Fukushima. Eu fui para lá e comi vegetais cultivados localmente na TV para provar isso”, disse ele durante a entrevista em sua plataforma de mídia social X na segunda-feira (12).

“Hiroshima e Nagasaki foram bombardeadas, mas agora são cidades completas novamente”, disse o multibilionário dono da Tesla, SpaceX e X.

“Isso é bom, isso é bom”, respondeu Trump.

“Não é tão assustador quanto as pessoas pensam, basicamente”, acrescentou Musk.

Eles fizeram uma brincadeira sobre poder nuclear enfrentando um “problema de imagem de marca”.

“Teremos que renomeá-lo”, disse o ex-presidente a Musk. “Vamos nomeá-lo em sua homenagem ou algo assim”.

Os EUA lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima em 6 de agosto de 1945, destruindo a cidade e matando 140 mil pessoas. Três dias depois, eles atacaram Nagasaki e mataram mais 70 mil pessoas.

O Japão se rendeu em 15 de agosto, encerrando a 2ª Guerra Mundial.

Os comentários de Musk minimizando a gravidade do bombardeio atômico do Japão e a fusão de Fukushima causaram um alvoroço na mídia social.

Um tsunami gigantesco atingiu a planta nuclear de Fukushima Daiichi em 2011, destruindo seu fornecimento de energia e sistemas de resfriamento, além de espalhar fusões em 3 de seus 6 reatores.

A onda gigante e o terremoto de magnitude 9 que a causou mataram cerca de 20 mil pessoas e a fusão deixou partes da província de Fukushima inabitáveis.

“Bom trabalho, garotos, simplesmente acabam de perder um de nossos aliados mais importantes na Ásia”, disse o escritor Kevin Xu.

Em uma cerimônia que marcou 79 anos do bombardeio atômico na semana passada, o prefeito de Nagasaki, Shiro Suzuki, pediu aos países com armas nucleares e aqueles sob seus guardas-chuvas, incluindo o Japão, que as abolissem.

Fonte: The Independent

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Casos de febre Oropouche se espalham na Europa

Publicado em 14 de agosto de 2024, em Notícias do Mundo

Intitulada como doença de ‘ameaça misteriosa’ no prestigioso jornal Lancet, pouco se sabe sobre ela, visto que ainda é uma doença emergente.

Vírus oropouche que causa a febre oropouche em 3D (ilustrativa/banco de imagens)

Um vírus raro conhecido como Oropouche foi detectado em 3 países europeus, com um médico alertando que ele “pode se tornar incontrolável”.

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Intitulada como doença de “ameaça misteriosa” no prestigioso jornal Lancet, pouco se sabe sobre ela, visto que ainda é uma doença emergente.

As primeiras mortes conhecidas em decorrência do vírus foram reportadas no Brasil no mês passado, ambas de mulheres na faixa dos 20 anos.

Transmitida principalmente por um inseto muito pequeno conhecido como “maruim” ou “mosquito-pólvora”, não há vacina ou cura conhecida para a doença, e métodos típicos de prevenção como usar telas sobre a cama pode não ser eficazes, visto que os mosquitos são muito pequenos.

Dos casos na Europa, até agora, 12 foram na Espanha, 5 na Itália e 2 na Alemanha.

Os casos foram entre pessoas com histórico recente de viagens para áreas onde o vírus já está estabilizado, e ainda não foram detectados casos de transmissão de humano para humano.

Quais são os sintomas da febre do Oropouche?

Um dos principais sintomas é a febre. Ela é geralmente confundida com a dengue, que é mais conhecida, e é geralmente disseminada por mosquitos em áreas tropicais, mas também reportada em partes da Europa.

Outros sintomas incluem dor de cabeça, dores musculares, dores nas juntas, náusea, vômito, calafrios ou sensibilidade à luz.

A maioria das pessoas se recupera sem efeitos duradouros, mas há preocupações de que o vírus pode se tornar perigoso para recém-nascidos, causando potencialmente morte ou deformidades no feto.

Não há remédio específico para curá-la

Os sintomas, tipicamente, começam de 4 a 8 dias após ser picado e duram de 3 a 6 dias. Não há remédio específico para curá-la, e para os pacientes podem ser administrados apenas medicamentos de suporte.

Casos graves podem resultar em doença neuroinvasiva como meningite, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

Em 17 de julho, um alerta foi emitido pelas Nações Unidas sobre a possibilidade de efeitos negativos na saúde de fetos se a mãe contrair a doença na gravidez.

Casos em potencial de transmissão de mãe para criança no Brasil estão sendo investigados.

Fonte: Metro

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