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Kishida decide não disputar liderança do partido

| Política

A decisão de Kishida de não disputar a liderança causará uma competição para substitui-lo como chefe do PLD e por extensão como líder da quarta maior economia do mundo.

Konishi Sangyo - Empregos no Japão
kishida 14 ago 2024 destaque

Espera-se que Kishida explique sobre sua decisão em uma iminente coletiva de imprensa (banco de imagens)

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, decidiu que não disputará a liderança do dominante Partido Liberal Democrático (PLD) no mês que vem.

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Isso significa que o Japão terá um novo primeiro-ministro em breve.

Várias facções no PLD estiveram envolvidas em um escândalo de captação de recursos. Pesquisas de opinião recentes realizadas pela NHK mostram que o Gabinete de Kishida tem uma baixa taxa de aprovação.

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Espera-se que Kishida explique sobre sua decisão em uma iminente coletiva de imprensa.

Sua decisão de não disputar a liderança causará uma competição para substitui-lo como chefe do partido, e por extensão como líder da quarta maior economia do mundo.

Seu sucessor enfrentará desafios como alto custo de vida, escalada de tensões geopolíticas e o potencial retorno de Donald Trump como próximo presidente dos EUA.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14), Kishida explicou sobre sua decisão

“Na eleição iminente é necessário mostrar às pessoas que o Partido Liberal Democrático (PLD) mudará. Para esse fim, uma eleição aberta e transparente, e um debate livre e aberto são importantes. O primeiro passo fácil de entender, o qual indica que o PLD mudará, é eu recuar”, disse o primeiro-ministro.

Kishida acrescentou que sua administração havia promovido aumentos salariais e investimento para dar fim a 30 anos de deflação. O governo também transformou sua energia política para lidar com um aumento significante na demanda por eletricidade.

Ele citou que sob seu mandato o governo implementou medidas de ampla escala para lidar com taxas de natalidade em declínio e fortaleceu significantemente a capacidade de defesa do Japão.

Kishida disse que o arquipélago japonês havia sediado a cúpula do G7 de Hiroshima com base nas fortes relações entre o Japão e os EUA e levou a discussões rumo à cooperação na comunidade internacional cada vez mais dividida, e conduziu diplomacia multifacetada.

Tenho orgulho que minha administração foi capaz de produzir tais grandes conquistas”, disse Kishida.

Ele disse que a única coisa que ainda resta é o assunto sobre sua responsabilidade como líder do PLD em relação à política e dinheiro. “Não hesitarei de forma alguma em assumir responsabilidade como o chefe do partido para a situação grave causada por legisladores que pertencem a ele”, disse Kishida.

O premiê disse que ele havia decidido fazer isso quando o incidente ocorreu pela primeira vez. “Quero assumir responsabilidade ao renunciar em um momento quando o cronograma diplomático ficou sem energia por enquanto”.

Kishida se negou a comentar quando foi questionado por repórteres sobre quem ele apoia para substitui-lo na eleição do partido.

Seu anúncio segue um escândalo político de fundos envolvendo facções dentro do PLD

Kishida trabalhou para reconquistar confiança na política ao tentar reformar o partido.

Ele buscou a dissolução de suas facções e puniu legisladores ligados ao escândalo. Kishida também revisou a lei de controle de fundos políticos.

Entretanto, suas reformas não estancaram crescente crítica pública ao governo. Pesquisas de opinião recentes mostram que taxas de aprovação para o Gabinete de Kishida estão baixas.

Kishida assumiu como premiê em outubro de 2021. Ele se tornará o oitavo primeiro-ministro do Japão com o mandato mais longo no período pós-guerra

Fonte: NHK


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