Aumento das perigosas vespas mandarinas, as maiores do mundo

Especialistas recomendam cuidados com as vespas gigantes este ano e aconselham sobre o que fazer caso as encontre ou seja picado.

Vespa mandarina, a maior do mundo (Wikimedia)

Também chamada de vespa gigante asiática, essa variedade tem um colorido alaranjado, por isso é conhecida como mandarina. Com o calor incomum deste ano no Japão, se observa um aumento dela no Japão.

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De acordo com Masato Ono, diretor do Instituto de Pesquisa Acadêmica da Universidade Tamagawa, que pesquisa a ecologia das vespas há 42 anos, é preciso ter cuidado com as vespas mandarinas nesta época, até outubro, à medida que se tornam mais agressivas e cautelosas, a fim de proteger a abelha rainha recém-nascida dos predadores.

“Agora é o momento em que o número de vespas operárias está aumentando mais, e elas começam a criar a próxima geração de rainhas. Portanto, mesmo o menor estímulo fará com que eles ataquem”, explicou Ono.

As vespas mandarinas têm a capacidade de manter a temperatura dentro de seus ninhos em aproximadamente 32°C. Porém, quando a temperatura ultrapassa esse patamar dentro da colmeia, como 35°C ou 37°C, elas saem da colmeia para tentar baixar a temperatura reduzindo a densidade dentro da “casa” delas.

Então, existe o risco de que um grande número de vespas mandarinas venha repentinamente em sua direção caso se aproxime do ninho.

De acordo com o representante da Midori Sangyo, uma empresa de extermínio de abelhas e vespas, o número de pedidos para acabar com elas é o maior de todos os tempos este ano. “Pensei que os ninhos seriam destruídos pelo tufão n.º 10, mas o número de pedidos de extermínio não mudou”, explicou.

Como as vespas costumam nidificar (fazer ninhos) em locais baixos, é preciso tomar muito cuidado ao fazer uma trilha nas montanhas ou participar de maratonas e caminhadas, podendo ser atacado.

De acordo com Ono, até mesmo o som dos passos das pessoas pode fazer com que elas fiquem alertas e ataquem, por isso as pessoas devem ter cuidado nesta temporada.

O que fazer com a vespa mandarina e os cuidados

Depois de exterminar as vespas mandarinas, 40 minutos, retirada da colmeia (JNN)

As vespas mandarinas não ficam só nas florestas. Se encontrar algum ninho, avise a prefeitura. Se estiver no quintal de sua casa é preciso chamar uma empresa especializada para a remoção. 

Caso se depare com uma ou mais vespas mandarinas dentro ou fora de casa não use as mãos para espantá-las, simplesmente procure se afastar logo. Estando dentro do ambiente, feche a cortina, apague a luz e abra uma outra janela para que ela busque a luz externa.

Se, por acaso, for picado, Ono recomenda 3 medidas imediatas:

  1. Afaste-se da área onde foi picado
  2. Lave o ferimento com água enquanto espreme o local para tirar o veneno
  3. Aplique remédio para picada de inseto na área afetada, como pomada pomada anti-histamínica

A ferroada das vespas mandarinas é muito dolorida, pois o ferrão é grande e venenoso. Embora uma única ferroada pode não ser letal, para quem é alérgico pode ter choque anafilático, aumentando o risco de morte. Nesse caso, Ono recomenda ir ao hospital o mais rápido possível. Os sintomas são tontura, urticária, queda de pressão arterial ou dificuldade em respirar.

Fonte: JNN

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Shinkansen a 315 km/h: incidente sem precedentes com os veículos

Publicado em 20 de setembro de 2024, em Sociedade

Problema grave e sem precedentes no shinkansen correndo a 315 quilômetros por hora.

Shinkansen verde Hayabusa se desconectou do vermelho Komachi (foto cedida por passageiro à NHK)

O Tohoku Shinkansen foi desconectado enquanto estava trafegando, o que suspendeu as operações em toda a linha, na quinta-feira (19). Por que ocorreu esse problema sem precedentes, trafegando a uma velocidade de 315 km/h?

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Pouco depois das 8h de quinta-feira, ocorreu uma desconexão entre os veículos do Tohoku Shinkansen, quando passava pela cidade de Osaki (Miyagi), e o condutor teve que pará-lo.

O shinkansen verde Hayabusa partiu da estação de Morioka (Iwate), onde se conectou ao vermelho, Komachi, atrás dele. Mas, por algum motivo foi desconectado. Os freios de emergência do Hayabusa e do Komachi foram ativados automaticamente e pararam. 

O local fica a aproximadamente 6 quilômetros da estação Furukawa em direção a Tóquio. Havia aproximadamente 200 pessoas a bordo do Hayabusa e 120 no Komachi, mas ninguém ficou ferido ou teve mal-estar. Os passageiros ficaram temporariamente retidos no interior dos veículos, por cerca de 4 horas.

Passageiro do Tohoku Shinkansen, do veículo Komachi fotografou o Hayabusa desconectado (NHK)

Como nem o Hayabusa nem o Komachi descarrilaram e, depois de inspecionar seus veículos, cada um deles reduziu a velocidade até a estação Sendai e desembarcou todos os passageiros.

O que aconteceu com o shinkansen?

Os especialistas apontaram que se trata de um incidente extremamente grave que poderia ter causado a colisão ou descarrilamento dos veículos. A JR East está investigando a causa do rompimento da conexão. 

De acordo com JR East, a peça de conexão foi originalmente programada para se desconectar apenas quando a velocidade caísse para menos de 5 km/h. O condutor do shinkansen relatou que não ouviu nenhum ruído e tampouco sentiu alguma vibração quando aconteceu a desconexão. 

O que aconteceu nem a JR East sabe explicar. Depois de apresentar o pedido de desculpas, dizendo que isso nunca tinha ocorrido antes, a causa está sendo investigada para evitar a recorrência.

De acordo com o jornalista ferroviário Atsushi Umehara, a causa pode ter sido um problema no sistema elétrico e não um erro humano. A conexão é controlada inteiramente por sistemas elétricos, sendo possível que o dispositivo desconexão tenha sido acionado após a partida.

O Conselho de Segurança dos Transportes do Japão expressou a opinião de que o incidente não constituiu em um grave porque o equipamento de segurança foi ativado e não houve risco de acidente.

Veículo Komachi do Tohoku Shinkansen (NHK)

JR East tem enfrentado problemas graves

Desde o início deste ano, a JR East tem enfrentado grandes problemas, fazendo questionar o que tem acontecido com a segurança do shinkansen.

Em janeiro, uma peça que ajusta a tensão do fio aéreo entre a Estação Ueno e a Estação Omiya quebrou e um veículo em movimento entrou em contato com o fio suspenso. Isso causou um acidente em que um trabalhador que trabalhava em obras de restauração foi eletrocutado e ficou gravemente ferido.

Em março, um shinkansen ultrapassou seu ponto de parada em aproximadamente 500 metros na estação Koriyama (Fukushima). Acredita-se que o veículo não diminuiu a velocidade porque as rodas escorregaram sobre os trilhos.

Em abril, o óleo do motor vazou nos trilhos de um veículo de inspeção perto da estação de Fukushima, no Tohoku Shinkansen, antes da partida. Devido a esse problema, a operação teve que ser suspensa.

Fontes: NHK e RAB

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