A agência apontou que o isolamento de mães em dificuldades com gestações não planejadas contribuiu para as mortes de recém-nascidos (ilustrativa/banco de imagens)
Um total de 72 crianças morreu como resultado de maus-tratos no ano fiscal de 2022, um declínio de 2 ante o ano anterior, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira (12) por um comitê especial da Agência de Crianças de Famílias.
Excluindo casos de assassinato-suicídio, o número de crianças que morreu em decorrência de abuso situou-se a 56.
A maioria das vítimas eram bebês, com 25 tendo menos de 1 ano de idade, contando por mais de 40% do total. Desses, 9 morreram no dia em que nasceram.
A agência apontou que o isolamento de mães em dificuldades com gestações não planejadas contribuiu para as mortes de recém-nascidos. O comitê recomendou que governos nacionais e locais fortaleçam serviços de consultas e sistemas de suporte.
O relatório revelou que 23 das autoras eram as mães biológicas das crianças, a proporção mais alta entre os casos examinados.
Em relação às causas das mortes, falhar em fornecer comida e outras formas de negligência foram responsáveis por 24 casos, enquanto abuso físico, incluindo surras e chutes, contaram por 17.
O relatório também enfatizou a necessidade de compartilhamento antecipado de informação para prevenir futuras tragédias.
Fonte: Japan Times
